No
ano de 2018 haverá mais um pleito eleitoral. Diante da descrença
para com a classe política sobretudo após os escândalos de
corrupção, cresce a responsabilidade daqueles que trabalham com a
imagem do candidatos, o chamado marketing político. Pensando nisso,
nesta sexta-feira, 1º, o Jornal
da Xodó,
reuniu os renomados profissionais do mercado sergipano, Carlos
Cauê, Chiquinho Ferreira, Alexandre Wendel e Jozailto
Lima para que estes debatessem as estratégias de marketing que
deverão ser desenvolvidas , o perfil dos candidatos, as propostas de
cada grupo e o comportamento dos eleitores nas redes sociais.
Quem
são?
Alexandre
Wendel -Mestrado
em Administração e marketing, Sócio da ALMAWE Propaganda,
trabalhou na TV CIDADE até 2000, sócio da revista Sergipe mais
2006. É de 2000 aos dias de hoje sócio da Única pesquisas.
Carlos
Cauê –
é natural de Maceió (AL), chegou a Aracaju em 1981 para estudar
Engenharia Química, na Universidade Federal de Sergipe. Formou-se em
Jornalismo pela Universidade Tiradentes (Unit) e traz na bagagem o
ofício de escritor, publicitário e especialista em marketing
político, destacando-se em diversas campanhas políticas e sendo
vitorioso em muitas delas.
Chiquinho
Ferreira – têm
35 anos de comunicação. Iniciou sua carreira na Rádio Jornal 540,
como locutor-entrevistador na década de 80; atuou em várias outras
emissoras do Estado de Sergipe. Já na década de 90 enveredou para o
serviço público ocupando o cargo de secretário municipal de
comunicação na gestão de Wellington Paixão. No momento,
ocupa o cargo de coordenador de comunicação do senador Eduardo
Amorim.
Jozailto
Lima – JL
como é conhecido, tem 57 anos anos e dos mais renomados
jornalistas políticos de Sergipe. Baiano de Várzea do Poço,
iniciou na profissão em Feira de Santana. Em Aracaju desde 1990,
trabalhou no Jornal de Sergipe e Cinform.
Inicialmente
os participantes responderam sobre o que é uma pesquisa e suas
influências sobre o eleitorado. Oportunidade em que os profissionais
destacaram ser preciso uma análise mais criteriosa do mecanismo e
não apenas os resultados expressos em números.
“Toda
pesquisa tem o intuito de aferir a aceitação do candidato junto à
população, os responsáveis pelos quadros quantitativo e
qualitativo. A pesquisa no Brasil deve ser preservada, tendo em vista
que essa serve para revelar dados obscuros, sendo de suma importância
desprende-se de intenções subliminares “, avaliou Jozailto Lima.
“A
pesquisa é muito momentânea, alguns fatores acabam sendo
determinantes. Os jornalistas muitas vezes usam a pesquisa de maneira
errônea e esquecem que o eleitor é muito mais emocional que
racional. Mas saliento que os eleitores devem observar os fatos sem
paixões, observou Alexandre Wendel.
” O
advento da pesquisa como instrumento, vem para retratar um
prognóstico. Não basta apenas observar os números, é preciso
entender os porquês. Nos dias atuais as redes sociais têm filiado
milhões de pessoas e ali é possível ter um espelho do eleitorado”,
comentou Carlos Cauê.
” Ao
longo do tempo se criou uma ideologia que apenas pesquisa numéricas
deveriam ser levadas em consideração, mas como citado aqui, é
importante observar os porquês. A pesquisa é instrumento bom
quando bem utilizada, afirmou Chiquinho Ferreira.
No
segundo bloco, os participantes responderam se é possível
desenvolver o marketing político, se que sejam observados os números
de pesquisas qualitativas e quantitativas. Oportunidade em que os
participantes destacarem a relação intrínseca entre os segmentos.
“As
pesquisas vem a ajudar muito. A todo momento faz-se necessário
realizar avaliações, nem todos que te abraçam são seu eleitores”,
indicou Wendel.
Fonte: Xodó News
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