Por
Donny Silva
Distante
dos holofotes, ao final de uma importante reunião realizada na manhã
desta sexta-feira (9), iniciou-se o fim da candidatura de Jofran
Frejat (PR)
ao Palácio do Buriti.
Reunidos
numa mesa com seus quase 500 mil votos, os políticos Paulo Octavio
(PP), Izalci Lucas (PSDB), Alberto Fraga (DEM), Rogério Rosso (PSD),
Alírio Neto (PTB) e os representantes dos partidos da frente
Cristã, Daniel de Castro (PSC), Wanderley Tavares (PRB), Pacco
(Avante) e Paulo Fernando (Patriotas) deram início a um grande
acordo em defesa de Brasília, sem as vaidades de uma candidatura
imposta na marra, com um sentimento de grupo e a certeza que desse
grupo sairão os candidatos mais preparados e unidos em prol da
cidade.
Tadeu
Filippelli, indiciado por seis crimes pela PF na Lava Jato, foi
literalmente deixado para trás. Jofran Frejat (PR), com sua equipe
lado B que inclui Valério Neves, Fernando Leite e outras conhecidas
raposas da velha política também caminham a passos largos para mais
uma derrota!
Pelo
que se viu recentemente, Frejat parece nada ter aprendido em suas
três últimas derrotas (2006, 2010 e 2014). Segundo relatos, nem o
tempo de aposentadoria forçada em casa parece ter sido capaz de
amenizar sua arrogância e prepotência. Isolou aliados, xingou
blogueiros e agora, refém de Filippelli, encontra-se sozinho. É
candidato de si mesmo, pois até aquele que o ressuscitou de seu
ostracismo político parece agora também tê-lo abandonado.
Jofran
Frejat liga atordoado em busca de apoios, mas o fato é ele, que
sempre afirmou que seria candidato apenas se obtivesse o apoio de
todos, agora vive preso numa sociedade aparentemente comercial com
Filippelli, que mais uma vez mira as obras futuras e seus frutos.
Frejat
isolou-se de vez. Sua candidatura é com uma pedra de gelo nas mãos.
Derrete a cada segundo. Em breve tornar-se-á simples poça d’água.
Menos mal, pois poderia tornar-se em lama, e Tadeu Filippelli como
bom engenheiro, adora lama.
Filippelli
e Frejat estão juntos e se merecem. É o sujo usando o limpo
intempestivo para tentar voltar ao poder e ao comando das “grandes
transformações”.
É
o fim da caminhada do octogenário Frejat sem ter dado um passo
positivo sequer na direção de reconhecer que, na política, vence
quem tem grupo, projeto, diálogo e principalmente humildade.
Exatamente o que faltou ao famoso médico e ex-político.
E
política não se faz sozinho nem com imposição. Se faz com gestos
de grandeza e não com sinais egoístas de insensatez.
1 Comentários
Trocando um pelo outro, nenhum é mais confiável, podemos ser burros ao votar ,mas dementes, ainda não!
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.