A justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra Ludmila, que tinha denunciado o Coronel Góes do Corpo de Bombeiros por violência doméstica.
A história começou como um típico caso de Maria da Penha em que a mulher acusa o coronel de tê-la pegado pelo braço, pelas costas e a jogado no chão o que gerou lesões no cotovelo, braço e hematomas.
A mulher falou que foi agredida um dia depois de ter acabado a medida protetiva que impedia qualquer aproximação dele. Após a denúncia o Coronel foi exonerado do cargo de chefe de gabinete do Comandante Geral.
Cerca de um mês depois ocorre a primeira reviravolta no caso. O juizado de violência doméstica entendeu que foi a mulher que agrediu o coronel, por isso as medidas protetivas contra ele foi revogada.
Essa semana a história ganhou mais um capítulo, o ministério público denunciou a mulher por tentar matar o coronel a facadas em 2016 e depois de denunciar o marido de ter começado a agressão sabendo que ele era inocente.
Nesta quinta-feira a justiça aceitou mais acusações por injúria e ameça contra Ludmila, dessa vez quem está sobre medida protetiva é o Coronel Góes do Corpo de Bombeiros.
Na nova denúncia o ministério público afirma que no dia 12 de agosto de 2016, Ludmila foi no apartamento do Coronel com a intenção de matá-lo e tentou efetuar golpes com uma faca. Uma das testemunhas ouvidas pelo Ministério Público confirmou que Ludmila pegou uma faca e lutou com o coronel que tentava desarmá-la.
O promotor Thiago Fonseca diz que o crime foi cometido por motivo torpe relacionado a ciúmes e ao sentimento de posse que Ludmila nutre em relação a vítima. Ainda segundo o MP, horas depois Ludmila foi a delegacia da mulher na Asa Sul pedindo a instauração de denúncia contra o ex marido.
O Coronel disse que vai entrar com um processo contra a ex-esposa.
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