Antônio Albuquerque
Definitivamente a população do
Distrito Federal, afinal, saberá qual é a dobradinha de candidatos
à presidência e ao governo do Distrito Federal que estão juntos.
Nesta quarta-feira, 5, Jair Bolsonaro (PSL) e o general Paulo Chagas
(PRP) estarão em carreata pelas avenidas da Ceilândia e Taguatinga.
Em Brasília prevaleceu o comando nacional do capitão que quer ser
presidente do Brasil e do general que quer ser governador do DF: não
existe apoio àqueles que pretendem surfar na onda de Bolsonaro.
O PSL local não recebe a menor
atenção da direção nacional por desobedecer sua orientação de
apoiar exclusivamente o PRP de Paulo Chagas. O diretório regional,
rebelde, seguiu o caixa de Ibaneis Rocha (MDB), conhecido nos meios
políticos como Cerveró do Planalto. O candidato de Arruda, Alberto
Fraga (DEM), requentou uma declaração antiga do líder nas
pesquisas para a Presidência, em que apoiava sua possível
pré-candidatura. O gesto de Fraga, derrotado ao Senado em 2010, é
fake.
Se alguns consideram coisa do
demônio, a verdade é que Bolsonaro e o general Paulo Chagas vão
resistir às tentativas das trevas para não sucumbir às tentações
das tornozeleiras eletrônicas. Na quarta-feira estará selada uma
aliança que tem o aval de ilustres generais, inclusive daquele que
se tornou o porta-voz da resistência à esquerda conhecida como
bolivariana, general Mourão, vice na chapa de Bolsonaro. Foi dele a
recomendação para que o PRP de Chagas no DF fechasse aliança com o
PRTB ao qual pertence.
A manobra do PSL local, após
recomendação do presidente nacional Gustavo Bebiano, para que todos
os filiados deixassem o partido e fossem para as fileiras do PRP foi
esconder a recomendação. Muitos deixaram o partido-problema, outros
não foram informados e permaneceram, incautos. Com isso, a
estratégia do PSL-DF é confundir o eleitor e obter o voto de
legenda, ainda que o seu líder, Bolsonaro, não ofereça o menor
apoio a eles nem os reconheça como correligionários, por culpa do
presidente local.
Se o capeta bota ovo, então um
cesto deles está eclodindo nas eleições. Basta observar os debates
nas TVs mais importantes onde estão ausentes o general Paulo Chagas
e Alexandre Guerra, do Novo. Exatamente eles que não são filhotes
de algemas, grades, investigações e tornozeleiras eletrônicas.
Com isso as emissoras perdem em
audiência e preferem seguir o caminho do mesmo de sempre. É uma
resistência pouco transparente que privilegia apenas a velha
política, ainda que tenham a prerrogativa de convidar quem eles
entenderem que são úteis à avaliação do eleitor. Não estão
proibidos pela legislação de convidar todos os candidatos. O capeta
pode ter deixado ovos também em todas elas.
Agora Bolsonaro vai dar outro
chupe na canela dos frequentadores do inferno e fará a sua maior
exposição pública ao lado de quem apoia de verdade: o general
Paulo Chagas. Pela dimensão que atinge o assunto e pela consolidação
do pleito, original e autêntico, Notibras faz uma leitura inédita
do assunto, diferente de outros veículos: vai transmitir ao vivo a
carreata que promete ser um marco na política candanga.
Afinal, algo novo pode estar em
curso, e ignorar esse fato pode ser uma decisão equivocada das
redações. A direção de Notibras dará cobertura sempre aos
assuntos que revelem novidade. De preferência, em primeira mão.
Fonte: Notibras
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