Enquanto petistas histéricos
tentam censurar o WhatsApp em nome do combate às fake news, circula
pelo WhatsApp um trecho com uma fake news dita hoje por Fernando
Haddad a Clóvis Monteiro, da rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
O próprio Haddad publicou no
Twitter uma parte maior da entrevista, que também contém o trecho
que está circulando – reproduzido em vídeo abaixo –, no qual
ele faz uma acusação gravíssima:
“Olha,
Clóvis, hoje saiu uma denúncia muito importante no jornal Folha de
S. Paulo, que é o maior jornal do país. O jornal comprova que o meu
adversário Jair Bolsonaro, deputado há 28 anos, organizou, criou
uma organização criminosa de empresários que, mediante caixa dois,
dinheiro sujo, está patrocinando mensagens pelo WhatsApp mentirosas.
Nós vamos pedir providências para a Justiça Eleitoral e para a
Polícia Federal para que esses empresários corruptos sejam
imediatamente presos, para parar com essas mensagens de WhatsApp. Já
tem nome de empresário, já tem nome de empresa, já tem contrato,
valor pago mediante caixa dois, o que é crime eleitoral. Então nós
vamos para a Justiça Eleitoral impedir o deputado Bolsonaro de
violentamente agredir a democracia, como ele fez a vida inteira.
Nunca respeitou a democracia e não está respeitando nesse momento.
Fazer conluio com dinheiro para violar a vontade popular, isso é
crime. As mensagens que ele está mandando pelo WhatsApp são todas
pagas com caixa dois e ele vai ter que responder por isso. Ele que
foge dos debates não vai poder fugir da Justiça.”
O Antagonista registra fatos:
A matéria original da Folha,
“Empresas bancam disparo de mensagens contra o PT nas redes
sociais”, não comprova que Bolsonaro criou uma organização
criminosa, nem sequer aponta atuação direta e pessoal do
presidenciável do PSL no episódio relatado.
É curioso como Haddad não
reconhece provas confirmadas pela Justiça contra Lula, mas toma como
prova contra Bolsonaro uma denúncia de jornal que, até o momento,
não prova nada.
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