Quatro ministros não fariam
mais parte da atual composição do STF caso a PEC da Bengala não
tivesse sido aprovada.
Em seu formato original, a PEC
da Bengala determinou
que a aposentadoria compulsória dos juízes dos tribunais superiores
do Brasil será
aos 75 anos de idade, e não aos 70.
Quatro anos após a sua
promulgação, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) voltou a
ocupar as manchetes dos jornais devido ao desejo de alguns membros da
classe política de revogá-la.
A deputada Bia
Kicis (PSL-DF),
por exemplo, afirmou que “a PEC da Bengala estagnou as carreiras
jurídicas, as quais ficaram sem oxigenação”.
“Com essa idade de 75 anos,
vai demorar muito tempo pra haver uma renovação do Supremo”,
acrescentou a parlamentar.
O projeto original da PEC da
Bengala, de autoria do então senador Pedro
Simon (MDB-RS),
foi apresentado no ano de 2005 e levou dez anos tramitando até ser
promulgado pelo Congresso
Nacional.
Como tratava-se de emenda à
Constituição, não necessitou da sanção do então presidente Lula
da Silva (PT).
Sem a PEC da Bengala, de acordo
com o site Metrópoles,
hoje não vestiriam as togas do Supremo Tribunal Federal (STF)
os magistrados:
-
Celso de Mello (sairia em novembro de 2015);
-
Marco Aurélio Mello (julho de 2016);
-
Ricardo Lewandowski (maio de 2018);
-
Rosa Weber (outubro de 2018).
Fonte: Renova Mídia
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