Após
o Jornal Agora Paraná, planalto demite gabinete
do ódio na Secretaria da Cultura e limpa o arraial para chegada de
Regina Duarte
Em
menos de 24 hora depois de o jornalista Oswaldo Eustáquio, que
assina esta coluna, revelar que Alessandro Loiola, braço direito do
ex-secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, dedicou um
capítulo inteiro de seu livro ao nazismo, ficou insustentável a
permanência dele no governo.
A
reportagem apurou que existem tentáculos de um grupo de servidores
de carreira e que fizeram parte de gestões anteriores que trabalham
contra o governo, blindando autoridades, assim como fizeram com
Alvim, e os induzindo ao erro. Os tentáculos passam por servidores
de carreira do Ministério da Cidadania que estavam articulando
cargos de direção e secretaria. Com exclusividade a reportagem do
Agora Paraná, flagrou o fogo amigo em um bar de Brasília
frequentado pelo grupo, em que falavam mal da cúpula do governo
Bolsonaro, de Ministérios e sobretudo da SECOM, que Loiola falava
nos corredores da Cultura ser a pessoa mais preparada para estar por
lá, revelaram fontes.
O
Secretário interino, da pasta José Paulo Soares Martins, estava
resistente para exonerar Loiola, mas também foi exonerado nesta
quarta-feira (22). Ele estava na pasta desde de 2016 e passou pelos
governos Dilma e Temer. Os advogados Alexandre Leuzinger e Denia
Magalhães entregaram carta de exoneração e também estão fora da
Secretaria. A chefe de gabinete de Roberto Alvim também deixará o
governo.
Durante
esta semana, ao Agora Paraná, Denia Magalhães negou a participação
dela, de Alessandro Loiola e Alexandre Leuzinger na produção do
texto com viés nazista que resultou na queda de Alvim no final da
semana passada.
Alvim
chegou a compartilhar um texto deste jornal em seu twitter, falando
sobre essa questão, mas minutos depois apagou a postagem e encerrou
a conta no Twitter.
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