Senador socialista, autor do projeto, argumentou que os pacientes recuperados deveriam ser gratos.
Um projeto de lei apresentado no Senado Federal poderia tornar o corpo do cidadão brasileiro em propriedade do estado. De autoria do senador socialista Veneziano Vital do Rêgo, o PL 3.225/2020 permitiria a coleta compulsória de sangue ou plasma em pacientes recuperados do coronavírus.
Na justificativa do projeto que tomaria seu sangue à força, socialista argumenta que o absurdo alegando que há “poucos tratamentos para Covid-19” e que a doação compulsória, sem permissão do cidadão, seria uma solução viável já que o tratamento com plasmas de pacientes convalescidos vêm avançando.“A exemplo da utilização de plasma de pacientes convalescidos, que parece ter eficácia para ajudar o organismo dos doentes a combater a doença”.
O autoritarismo do senador ainda vai além, ele complementa que a gravidade da pandemia permitiria esse tipo de ação e apela para a “gratidão” dos pacientes. Segundo ele essas pessoas “têm todos os motivos para demonstrar sua gratidão pela ‘segunda vida’ que lhes foi dada, pela saúde recobrada e pela possibilidade de compartilhar essa vitória, disponibilizando seu sangue para ser utilizado no tratamento dos doentes em estado grave”.
Após a óbvia repercussão negativa, o senador publicou em suas redes sociais um pedido enviado ao Senado para que retirasse o projeto de pauta. Ele declarou que houve um erro na redação do texto.
“Apresentamos Projeto no Senado para garantir ao doador de plasma convalescido para tratamento de Covid os mesmos benefícios que o doador de sangue e medula, como isenção em concursos públicos e meia entrada em eventos. Por erro de entendimento da consultoria do Senado, a redação da matéria saiu diferente e, por isso, determinamos a retirada do projeto para a mudança no texto e sua adequação ao real objetivo”.
Apresentamos Projeto no Senado para garantir ao doador de plasma convalescido para tratamento de Covid os mesmos benefícios que o doador de sangue e medula, como isenção em concursos públicos e meia entrada em eventos. Por erro de entendimento da consultoria do Senado, (+)⤵️ pic.twitter.com/V9ysNHRrZS— Senador Veneziano (@venezianovital) July 7, 2020
Fonte: Brasil Sem Medo
1 Comentários
Isto é um ABSURDO! Será que não fizeram um trocadilho: o nome diz respeito à nacionalidade e não a sua identidade em Certidão de Nascimento. Teria passado por alguma Escola? NÃO É POSSÍVEL.Leia ou mande algum assessor Ler umas 40 vezes o ESPIRITO DAS LEIS. Quem sabe assim, assimilé alguma coisa!
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.