Por Bombeiros DF
O General Edson Leal Pujor falou recentemente das condições do exército brasileiro e de um fato que é óbvio para militares mas que costuma ser ignorado por civis: “as forças armadas não são instituições de governo”.
Nações localizadas em áreas normalmente complicadas como é o caso de Israel, sabem que de um momento para o outro serão obrigados a combater algum adversário e por isso procuram se armar e se preparar para a luta.
No caso do Brasil, o último grande conflito que se envolveu diretamente foi a guerra do Paraguai que terminou em 1870. O que significa que há 150 anos o Brasil não enfrenta uma clara ameaça estrangeira a sua soberania.
Esse longo período de paz e estabilidade geopolítica acaba inevitavelmente amolecendo um país, criando na sociedade uma sensação de paz eterna e uma percepção obviamente enganosa de que nunca mais enfrentará uma ameaça a nossa soberania. Com isso, a sociedade e o governo minimizam o papel das forças armadas. De um modo muito resumido o papel das forças armadas brasileira é garantir a defesa e a soberania do Brasil, tanto contra ameaças externas como internas. Diante isso, o investimento direcionado para as forças armadas e consequentemente a sua força e poder de reação acabaram reduzindo muito ao longo das últimas décadas.
O site Global Firepower 2020 diz que o Brasil - com menos de 50 caças, alguns com mais de 40 anos; com menos que uma dezena de navio de escolta, alguns deles também com cerca de 4 décadas de uso; operando cerca de 400 blindados construídos entre os anos 70, 80 e 90 e sem nenhuma defesa aérea de média e longo alcance- está na 10º posição no ranking das maiores potências militares do mundo, a frente de países como Arábia Saudita, Israel e Australia. Só Israel tem centenas de caças modernos, quase dois mil blindados e opera as defesas aéreas mais modernas do mundo.
Por isso, não se deixem enganar, as forças armadas brasileira estão mal equipadas em muitas áreas e precisam urgentemente de novos investimentos, algo que foi destacado recentemente pelo General Edson Leal Pujor, comandante do exército brasileiro, que disse: “ nosso exército é um dos menores do mundo, com uma força incompatível com a nossa dimensão territorial e com as riquezas presentes em nosso território", referindo-se ao fato de termos menos caças do que nações menores.
O general também ressaltou que se ocorrer uma emergência não adianta colocar 100 bilhões de euros nas forças armadas já que o investimento militar exige tempo, normalmente longos anos até ser adequadamente assimilado em termos doutrinários.
O Brasil dado a sua dimensão e poder econômico deveria ser de longe a nação mais poderosa da América Latina. No entanto o Chile tem hoje uma força aérea melhor equipada que a do Brasil, a Venezuela tem defesas anti aérea de longo alcance que o nosso país nem em sonho tem algo parecido.
Mesmo não participando de uma guerra há mais de 150 anos temos que nos precaver pois isso poderá mudar de uma hora para a outra. Basta observar os acordos que a Venezuela está firmando com a China e o Irã para comprar mísseis de longo alcance, radares e defesa anti aérea ainda mais avançada. E também há a ameaça de embargo econômico e comercial feita por Joe Biden, assim como o desejo do presidente francês Emmanuel Macron, de retirar a soberania brasileira sobre faixas da Amazônia para internacionalizá-la.
Se algumas dessas ameaças se materializar no espaço de três a cinco anos e o ritmo das inovações e investimentos não aumentarem, o Brasil não terá grande capacidade de se defender.
Com informações do Hoje no Mundo Militar
1 Comentários
Claro, os presidentes, Lula Ladrão, e Dilma, estocaroda de Vento, detonou o nosso Exercito, Marinha e.Aeronaltica, para esses Apatridas, não era interessante, equipar nossas Forças Armadas, quanto pior melhor, deveram estar presos, e no entanto, estão ainda gastando nosso dinheiro, com aposentadorias, polpudas, e o cidadão de bem brasileiro, pagando toda essa quadrilha! Até quando.....
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.