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REFORMA MINISTERIAL PODE OCORRER NO FIM DO PRIMEIRO TRIMESTRE

 Por Yasmim Alencar
A reforma ministerial tem como pano de fundo as eleições gerais para a presidência da República em 2022
Nos dois primeiros anos do governo Jair Bolsonaro, cerca de 15 mudanças já foram feitas no primeiro escalão pelo presidente da República. Em sua maioria, as modificações foram motivadas por crises internas. Ao Brasil Sem Medo, fontes ligadas a Bolsonaro relataram que uma nova dança das cadeiras está para acontecer em uma possível reforma ministerial marcada para o fim do primeiro trimestre de 2021. 
Os principais nomes que devem sofrer com a reforma são os do ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general Luiz Eduardo Ramos, e do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. De acordo com integrantes do Palácio do Planalto, a vaga deixada por Ramos poderá ser preenchida por algum parlamentar, o que amplia a articulação política do Executivo com o Legislativo. Dentre os cotados para assumir a pasta que está sob o comando do general, estão o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, e o senador Eduardo Gomes (MDB-TO). 
Durante as mudanças, Luiz Eduardo Ramos poderá assumir a Secretaria-Geral da Presidência deixada por Jorge Oliveira, que tomou posse do cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), por indicação de Bolsonaro. Interinamente, quem comanda a Secretaria-Geral é o ex-chefe de gabinete, Pedro Souza.
Em dezembro do ano passado, Luiz Eduardo Ramos protagonizou um escândalo envolvendo ministros do governo Bolsonaro, o que resultou na saída do então ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Na ocasião, ambos tiveram um desentendimento e Marcelo Álvaro acusou Ramos de querer entregar sua cabeça em troca de acordos com o Centrão e o chamou de "traíra" em uma mensagem de whatsapp no grupo dos ministros. Após a exoneração de Marcelo Álvaro, quem assumiu o Turismo foi o ex-presidente da Embratur, Gilson Machado. 
Já o ministro Onyx Lorenzoni poderá deixar a pasta por ter tido uma avaliação abaixo da média. A saída de Onyx pode ajudar a base a fazer um realinhamento no Bolsa Família, de modo que, possa suprir o fim do pagamento do auxílio emergencial que ocorreu durante a pandemia de Covid-19. Apesar disso, Lorenzoni relatou que teve conversas com o presidente e ele garantiu que não o tiraria do cargo. 
A reforma ministerial tem como pano de fundo as eleições gerais para a presidência da República em 2022 e possibilita que com um cenário favorável dentro do Congresso Nacional o presidente Jair Bolsonaro possa conseguir maior apoio para uma reeleição.
Fonte: Brasil Sem Medo

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