Por
Poliglota
Hoje
(28) o Portal Metrópoles publicou uma pesquisa de intenção de
votos, caso as eleições ao governo do Distrito Federal fossem
realizadas hoje, com os possíveis candidatos ao Buriti para 2018. No
entanto, pesquisamos que em vez de deixar o eleitor mais informado do
que já está, acabou por deixá-los confusos. Muitos consideraram as
pesquisas totalmente tendenciosas e de encontro ao cenário que os
próprios postulantes têm divulgado através de pesquisas próprias
(Clique
Aqui).
É
notório que a sociedade, desde as últimas eleições, está mais
antenada com os nomes e as possibilidades de cada candidato que
almeja ocupar a cadeira nº 01 do Buriti. O acompanhamento tem sido
constante e as ferramentas da tecnologia moderna já não permitem
mais manipulações, o que também já não é mais aceito pelo
eleitorado.
Os
dados da pesquisa
Pelas
pesquisas estimulada pelo Instituto Dados e seguindo a ordem, o
senador Antônio Reguffe (SEM PARTIDO) aparece na liderança com
19,8% das intenções de votos, seguido do ex-secretário de saúde
Jofran Frejat com 10,7%, do ex-governador do governo Agnelo Queiroz
(PT),Tadeu Filippelli (PMDB) com 6,8%, Izalci Lucas (PSDB) com 4,9%,
Rogério Rosso (PSD) com 4,2%, Rollemberg (PSB) com 3,9%, Chico Leite
(REDE) com 3,7%, Alberto Fraga (DEM) 2,9%, Agnelo Queiroz (PT) com
2,0%, Celina Leão (PPS) com 1,8%, Renato Santana (PSD) com 1,1% e o
Ex-presidente do TCDF Renato Rainha com 0,3%.
Bom
que se frise que as pesquisas realizadas pelo Instituto Dados se
resumem a locais pré-determinados para os questionamentos, como por
exemplo, a Rodoviária Central do Plano Piloto. Lá, como o fluxo de
pessoas é bastante elevado, as pesquisas de aceitação e rejeição
são efetuadas no mesmo instante.
Fraga
contesta pesquisa
Dos
citados na pesquisa, o deputado Alberto Fraga foi o primeiro a
questionar a pesquisa produzida pelo Instituto Dados e divulgada pelo
Portal Metrópoles. Em contato com o blog, Fraga encaminhou uma
pesquisa encomendada por sua assessoria entre os dias 27 de novembro
e 9 de dezembro junto ao 3º maior instituto de pesquisas do país, o
AXIOMAS, o qual aparece liderando o ranking de postulantes com 7,8%
das intenções de votos, seguido de Frejat com 7,5% e Rollemberg com
6,6%.
A
surpreendente posição de Rollemberg, segundo Fraga, se dá pelo
fato do mesmo ainda estar no comando do GDF, consequentemente, com o
poder da máquina administrativa nas mãos e disso não abrirá mão
até 2018, mesmo que negue. Sua rejeição, ao contrário do
divulgado, chega próximo aos 80% com o governo pífio que faz.
Fraga
está confiante nas pesquisas realizadas pelo instituto OXIMAS e na
opinião pública que não aguenta mais os discursos frágeis dos
candidatos. Sua linguagem direta e sem meios termos reflete em muito
o pensamento de grande parte da sociedade de Brasília e isso é um
fator importante na corrida ao Buriti, apesar de achar pré-maturo
qualquer afirmação nesse momento.
Um
detalhe importante que o deputado Fraga fez questão de frisar é o
fato de que as pesquisas realizadas pelo instituto OXIOMAS utilizam o
sistema de GPS, ou seja, vão diretamente na casa do eleitor para
efetuar os questionamentos, aleatoriamente.
Os
prováveis “não candidatos”
Uma
situação que parece ter sido inobservada pelas pesquisas, se dá ao
fato de que alguns dos candidatos citados correm o risco de não
concorrerem aos pleitos de 2018. Alguns por decisão própria e
outros por questões na justiça que os impediria de concorrer
normalmente.
O
Ex-vice governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli (PMDB), por
exemplo, foi condenado juntamente com Agnelo Queiroz (PT) e
considerados inelegíveis por oito anos pelo Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) em julgamento dia 27 de outubro passado. Os
desembargadores responsáveis pelo julgamento entenderam que a dupla
usou a "máquina pública" do governo do DF para fortalecer
a campanha à reeleição, em 2014 e perdeu por 4 votos a 3. Ainda
cabe recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O
Senador Antonio Reguffe (SEM PARTIDO) já declarou à imprensa de que
não concorrerá ao cargo majoritário de governador, preferindo
cumprir e honrar seu mandato junto ao eleitorado que confiou a ele
seus votos. Pela postura sempre correta e ética do senador, seu
eleitorado não acredita que ele quebrará sua palavra. Da mesma
forma Rogério Rosso (PSD) afirma que não pensa em candidatura ao
GDF e seu foco principal é a possibilidade de vencer as eleições
para a Presidência da Câmara dos Deputados agora no início de
2017.
O
deputado Izalci Lucas (PSDB), estava até bem nas pesquisas, mas um
deslize do partido local em apoiar o governador Rollemberg nas
eleições da Câmara Legislativa, onde Rollemberg teve seu candidato
Agaciel Maia derrotado no último minuto com a mudança do voto do
tucano Robério Negreiros, acabou por deixar a sociedade desconfiada
e em perigo seus projetos políticos rumo ao Buriti. Mesmo
posteriormente divulgando a oposição ao governo de Rollemberg a
desconfiança permanece.
Já
a Leoa Celina Leão, que fazia um bom trabalho, acabou sendo
prejudicada pelas armações do governo Rollemberg, como ela própria
afirmou. Seu afastamento da presidência da Câmara Legislativa e as
sucessivas derrotas acabaram por colocá-la num cenário
desfavorável, o que não significa que os próximos dois anos de
exercício efetivo de seu mandato, legitimamente delegado pelos
eleitores, não possam reverter essa situação. Celina é querida no
Distrito Federal e tem como vantagem uma ampla divulgação de seus
trabalhos em prol da sociedade brasiliense.
Direita
tentando se organizar
A
verdade é que a direita está buscando um caminho alternativo e
sólido com vistas a 2018. Um grupo desses direitistas vem se
reunindo constantemente e discutindo o cenário local. Pelas
conversas que tivemos com alguns desses componentes desse grupo,
Brasília está acima de qualquer coisa e o objetivo é resgatar a
confiança da sociedade e do eleitorado que se tornou extremamente
exigente, principalmente, após as denúncias de corrupção que
assolaram o país e Brasília.
Não
devemos, sob hipótese alguma, descartar ainda alguns possíveis
candidatos que correm por fora e até não admitem, que se livrando e
alguns obstáculos poderão apimentar mais ainda a corrida pelo GDF,
como Eliana Pedrosa, José Roberto Arruda, Cristovam Buarque, Pitman
e Geraldo Magela, Alírio Neto, Toninho do PSOL e até mesmo alguém
do clã Roriz, como Liliane Roriz.
Vamos
aguardar, pois mesmo 2018 estando ainda distante, na prática
política ele está bem aí, batendo às portas.
0 Comentários
Obrigado pela sugestão.