Os
cerca de 650 mil militares das Forças Armadas brasileiras —
compostas pelo Exército, Marinha e Aeronáutica — vão receber um
aumento de até 48,91%, dependendo da função, o que deverá elevar
o salário máximo nas corporações para R$ 31.636 até 2019. A
proposta foi encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional na última
quarta-feira (30).
O
reajuste médio dos salários dos militares, que anteriormente estava
em torno de 25,5%, será de 27,9%. A expansão da folha de pagamento
da categoria será feita ao longo dos próximos quatro anos, sendo
5,5% a partir de agosto deste ano.
O
reajuste será escalonado, com maiores percentuais para as graduações
do início de carreira e postos intermediários, indicados como
prioritários pelos Comandos das três Forças. Os índices variam de
24,39% a 48,91%.
Com
os reajustes, os oficiais generais terão uma remuneração bruta
média entre R$ 27 mil a R$ 31.636 em 2019 — incluindo as
gratificações. Hoje, essa faixa salarial vai de R$ 21.777 a R$
25.433.
Para
os oficiais superiores, em 2019, o salário médio vai ficar entre R$
18.212 a R$ 21.340, em média. Atualmente, eles ganham, com
gratificação, entre R$ 14.472 e R$ 17.068.
No
caso dos oficiais subalternos e intermediários, a remuneração
bruta será de R$ 9.990 a R$ 14.309. Hoje, o salário bruto vai de R$
8.000 a R$ 10.878 em média.
Por
fim, os praças, que ganham atualmente salários brutos entre R$
1.021 e R$ 7.463, em média, passarão a receber de R$ 1.270 a R$
9.845 daqui a quatro anos escalonadamente.
Os
critérios para as gratificações são a experiência, competência
e local de trabalho do militar, por exemplo. Sobre essa remuneração
bruta incidem os descontos obrigatórios, como o imposto de renda,
contribuição para a pensão militar e para o fundo de saúde da
corporação.
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