Não
é de hoje que a Polícia Militar e
Corpo de Bombeiros
demonstra, apesar de seu grande potencial de agregação, a falta de
coletividade. O resultado disso é mais de oito anos sem nenhuma
representação, pois Patrício não passou e um fiasco.
A
tropa, na sua maioria, já cansou de ouvir pseudos-representantes
fazendo suas pirotecnias midiáticas em busca de projeção pessoal e
deixando e lado o verdadeiro objetivo que é o coletivo.
Os
candidatos, ou pré-candidatos, estão preocupados em formar suas
bases e tentarem, a todo custo, se eleger. Se farão bom trabalho ou
não é outra questão. Isso só poderemos avaliar quando estiverem
lá, se estiverem.
A
mais recente polêmica gira em torno de um possível realinhamento ou
readequação na Lei 12.086/09 que, mal elaborada, prejudicou muito a
corporação e deixou a desejar.
Lideranças
ou pseudo-lideranças achando que podem falar pela maioria passaram a
carroça na frente dos bois. Atropelaram o processo natural das
coisas e buscaram no governo do Distrito Federal um alento para a
discrepância que é a carreira militar através de um plano de
carreira que sequer foi discutido com a maioria.
Agora
o que mais surpreende é o fato de que quem está por trás dessa
manobra eleitoreira é nada mais nada menos que o ex-chefe da casa
militar, Cel Cláudio Ribas, junto com o suplente de distrital
Roosevelt Vilella. Ambos, apesar de bom trânsito no governo, não
poderiam assumir tamanha responsabilidade antes de consultar as
categorias.
Ao
não divulgarem amplamente o que pretendiam, tomaram para si uma
responsabilidade que não lhes pertence. A “proposta” não é de
conhecimento de todos e, portanto, não tem legitimidade. Ribas, ao
tomar frente de algo que hoje não lhe diz respeito (pois quando
chefe da Casa Militar ficou inerte) demonstrou total incapacidade de
lutar por causas nobres dentro da corporação. Por que não fez isso
quando detinha o poder e a caneta nas mãos?
Algumas
perguntas precisavam de respostas. E a pergunta principal é se a
Casa Militar e Comando Geral estão inseridos e participando
efetivamente desta construção, já que tudo e toda e qualquer
informação referente aos assuntos da tropa passam por eles? Para
tanto, smj, precisa-se o aval de ambos, pois, representam o governo e
respondem pelo governo.
Outro
questionamento viável seria: Se ambos estão participando das
tratativas, Casa Militar e Comando, para que supostamente essa
proposta seja encaminhada às instâncias superiores, lideranças e
associações estão participando, opinando e construindo uma
proposta que atenda ativos e inativos e a corporação como um todo?
Ouvido
as partes, o Comando Geral da corporação nega qualquer participação
nesse episódio. Ao contrário, afirma não estar envolvido com
nenhuma reestruturação, já que outra havia sido apresentada e o
governo se negou a enviar ao Palácio do Planalto algo que chegaria
próximo aos 300 milhões de reais num momento de recuperação da
economia, inclusive local.
Na
verdade, e isso é muito ruim, politiqueiros estão buscando
aproveitar-se da situação dos órgãos de segurança para buscarem
seus dividendos políticos. Querem, como sempre, ludibriar as classes
para que lá na frente colham seus louros políticos e nós apenas
fiquemos como coadjuvantes.
Na
Casa Militar, que cabe tratar de assuntos diretamente ligados às
corporações, não existe nenhum documento oficial protocolado para
que dê andamento ao proposto. Pela lógica, isso deveria ser
tratado, inicialmente, nessa secretaria. Atualmente, segundo apurado,
a chefia da Casa Militar se limitou apenas a uma apresentação de
Power Point, sem maiores detalhes importantíssimos como o impacto
financeiro e a proposta efetiva.
PM
e BM: Readequação? Realinhamento? Mas e a intervenção militar?
Será que é mais uma promessa de Rollemberg?
Sabemos
que em todo período eleitoral promessas e mais promessas de cunho
eleitoreiro é o que mais aparece. No meio militar essas promessas
são conhecidas como “bizus” e, como tal, já começaram a surgir
pelos quatro cantos das casernas.
O
mais novo e fresquinho trata-se desse “Projeto de Readequação”
(ou alinhamento) que, segundo os bizus, estaria sendo confeccionado
para ser apresentado as categorias de Policiais e Bombeiros
Militares. Segundo ainda as conversas de corredor, esse projeto foi
idealizado por um grupo formado por militares das duas forças e
capitaneado pelo ex-chefe da Casa Militar do DF, Cláudio Ribas, que,
coincidentemente, acaba de ser nomeado com um CNE 02 no DFTRANS como
Diretor da Diretoria de Terminais do órgão com as bênçãos do
suplente de distrital Roosevelt Villela, que também é bombeiro
militar e pré-candidato distrital, além de fiel escudeiro de
Rollemberg.
De
acordo com fontes ligadas ao Palácio do Buriti, internamente o
governador Rodrigo Rollemberg admite que nas eleições de 2014 fez a
promessa de elaborar um projeto de restruturação para a PM e BM do
Distrito Federal, mas que falhou em não cumpri-la, o que ocasionou
uma rejeição tremenda no seio das casernas. Agora, após 3 anos e 5
meses de governo e lutando para uma reeleição contra índices de
rejeição superior a 85%, Rollemberg quer de toda forma tentar
corrigir o erro do passado e agradar os militares.
No
entanto, existem barreiras que podem dificultar a tentativa de
Rollemberg e daqueles que querem tirar proveito eleitoral do fato. A
chamada “limitação circunstancial da Constituição”, segundo o
Artigo 60, Parágrafo Único, diz que ela não poderá ser emendada,
ou seja, não pode haver alteração da constituição enquanto
houver intervenção federal e isso está acontecendo no Estado do
Rio de Janeiro. Dessa maneira, através de um Projeto de Emenda
Constitucional (PEC) isso é praticamente impossível de acontecer,
restando somente a possibilidade de uma Medida Provisória (MP). Mas,
nesse caso, as MPs também estão limitadas a interesses nacional e
não individuais.
Outro
fator que pode barrar as pretensões do PSBedista é o fato de que,
claramente, ele não tem bom trânsito no Palácio do Planalto e
buscar entendimento para a edição de uma MP seria outro calo no
sapato de Rollemberg, até porque seu relacionamento com a bancada
federal do DF no Congresso é péssima e a maioria faz oposição ao
seu governo.
Fizemos
contato com um dos políticos mais próximos do presidente Michel
Temer, o ex-vice governador e presidente regional do PMB-DF, Tadeu
Fillipeli. “Acho
estanho a movimentação do governo do DF em pedir uma MP num momento
que ocorre intervenção no Rio de Janeiro, medida que impossibilita
a tramitação de qualquer MP na Câmara Federal. Rollemberg está
tentando resgatar sua imagem perante a PM e BM, porém esta
movimentação não está levando em conta as particularidades do
momento político e como contorná-las. Ele passou pela Casa e sabe
como as coisas funcionam”,
disse.
Bom,
vamos aguardar…
Fonte: Blog do Poliglota
Leia também: SINDICATO DOS BOMBEIROS CIVIS TENTAM IMPOR RECOMENDAÇÕES AO CBMDF VISANDO OCUPAR O SEU ESPAÇO FUTURAMENTE
Fonte: Blog do Poliglota
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2 Comentários
dois incompetentes juntos e demais para o coletivo de nossa tropa, abandonada por um desgoverno natural que so visou o proprio bolso....
ResponderExcluirdois vagabundos este suplente de distrital e este governadozinho fraco.
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.