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O BRASIL NÃO PASSA DE UM BRINQUEDINHO PARA O MUNDO

Por Eduardo Meira
O Brasil do século XXI é um mero joguete na mão das grandes potências. Muito embora tenha potencial para ser protagonista no cenário global em todas as áreas – riquezas minerais, vegetais, agropecuária, mão de obra e tantas outras, o fato é que o país sofre a mais sorrateira sabotagem de seus próprios concidadãos.
A Inglaterra anunciou que aumentará em 45% seu arsenal nuclear. Segundo eles “por causa da Rússia e da China”. A Coréia do Norte tem repetidamente testado foguetes e já prometeu mais um teste nuclear. A China vem aumentando absurdamente seu poder naval em prol da conquista do Mar do Sul da China. E tem construído bases militares na Argentina e em uma sorte de outros lugares. Os EUA tem os 5 primeiros lugares entre os maiores fabricantes de armas do mundo e, disparado, o maior orçamento militar do Planeta. O Japão, indo de encontro à sua própria constituição, prepara o país para o ataque. E o Brasil? Este está substituindo sua frota de caças dos anos 60 por 36 caças modernos. Lançando um submarino aqui, um foguete ali e um míssil acolá.
Em 7 de Julho de 1949, o Japão invadiu a China na Segunda Guerra Sino-Japonesa. Tendo seu estopim no infame “Incidente da Ponte Marco Polo”, onde tropas japonesas e chinesas se escaramuçaram, o Japão acabou por invadir a região da Manchúria e depois várias outras regiões chinesas. O resultado foi mais de dez milhões de chineses mortos até 1945.
Os métodos japoneses eram extremamente desumanos. Torturas, estupros e assassinatos das mais diversas formas foram a tônica da atuação japonesa em solo chinês. Os corolários foram a miséria e a destruição de um povo.
Algo que chama muita atenção é que a China encontrava-se em guerra civil quando da invasão. Nacionalistas e comunistas digladiavam-se pelo comando da república. No entanto, para que os japoneses fossem expulsos de lá, essas duas facções se uniram e guerrearam juntas.
O fim da estória é bem conhecido: Os japoneses foram expulsos, comunistas acabaram vencendo os nacionalistas que se exilaram na Ilha de Taiwan e construíram uma nação próspera. Na parte continental, comunistas lançaram mão de políticas naturalmente desastrosas e conseguiram dar cabo às vidas de mais de setenta milhões de chineses.
Em 1978, o novo líder Deng Xiaoping deu início ao que hoje se chama de “economia de mercado socialista”. Uma aberração que acabou transformando a China na potência que é hoje. Deng fez reformas para modernizar a agricultura, a indústria, o comércio, a ciência e tecnologia e a área militar, além de abrir o país diplomaticamente.Este resumo serve apenas para trilhar a estrada que levará ao ponto onde este artigo quer chegar.
O trauma da invasão japonesa criou uma nova China. Hoje em dia, o ódio aos japoneses é doutrinado nas escolas, universidades e na mídia. Das centenas de canais abertos da TV chinesa, ao menos uns 70% são de filmes e novelas mostrando as atrocidades japonesas e focando em algum herói pontual chinês. É perceptível que talvez o principal combustível que alimenta a sede de ser a potência hegemônica do mundial é o ódio que eles têm pelos japoneses.
Podemos citar ainda vários outros exemplos de povos que foram invadidos e violados, e os resultados disso em seus povos e culturas. São cicatrizes indeléveis, traumas que mudam radicalmente suas linhas do tempo. Aconteceu com a Polônia, por exemplo. Destruída, humilhada e usada pelos interesses soviéticos, hoje oferecem dois bilhões de dólares para que os EUA instalem uma base militar em seu território. A Ucrânia, dando “all in” para se tornar membro da OTAN.
No Brasil temos uma esquerda que clama por uma intervenção estrangeira. Uns pedem até intervenção militar. E, normalmente, são políticos, celebridades e a militância em geral. Essa mesma esquerda brada pelo desarmamento da população, pela desmilitarização da polícia, pela não fabricação da bomba nuclear brasileira e tem fé de que não se deveria gastar dinheiro algum com as forças armadas. Preferem, claro, este montante compondo a verba partidária deles. Comissões de políticos de esquerda querem ir a tribunais internacionais acusar o Presidente da República de genocida.
O Brasil não está polarizado entre esquerda e direita. A polarização aqui é de quem ama o Brasil e de quem o odeia.
O presidente da França fez abertas ameaças à nossa soberania. Escritores americanos fizeram livros indagando “Quem vai invadir o Brasil para salvar a Amazônia?”. O novo presidente americano quer forçar o Brasil a receber uma verba para “salvar nosso meio ambiente”. E se não cumprirmos com suas ordens, “sofreremos sanções”. Nossos concidadãos que se alinha com os pensamentos de esquerda aplaudem efusivamente.
Diante de todo este cenário, nosso chanceler faz declaração suplicando para que o mundo e essas correntes aqui do Brasil parem de difamar a nação. Putin, quando chamado de assassino pelo presidente americano, convocou o embaixador da Rússia nos EUA. A China, quando sofre ataques, devolve retaliações. Assim é a França, a Índia, o Paquistão, o Reino Unido, a Coréia do Norte e os próprios EUA. O que estes países tem em comum? Simples: armas nucleares.
Este artigo fará algo inédito – e que pretende fazê-lo com mais frequência. A indicação de filmes!
Desta vez a indicação é o filme “Parmanu”: A estória de Pokhran. Trata-se de um excelente filme indiano que retrata um momento importante recente na história da Índia, os primeiros anos após o final da Guerra Fria e a busca por relevância internacional. A História é baseada em fatos reais sobre como a Índia se tornou um estado nuclear após secretamente construir bombas nucleares e testá-las no deserto de Pokhran em Rajasthan em tempo recorde e sem deixar o mundo saber, criando estratégias para esconder as obras e movimentações dos satélites americanos e de espiões, até que finalmente, as explosões foram realizadas. A história começa em 1995.
Fonte: Brasil Sem Medo
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