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SENADO BRASILEIRO SE RENDE AO LOBO COMUNISTA

Por Lucas Ribeiro 
No momento em que o Congresso brasileiro se submete a Partido Comunista Chinês e seus interesses, o mundo reagiu ao imperialismo chinês ao longo da última semana nos quatro cantos do planeta.
A ações imperialistas e arrogantes de Pequim não ocorreram apenas no pedido da cabeça do agora ex-chanceler brasileiro Ernesto Araújo. A última semana foi marcada com conflitos com França, Estados Unidos, União Europeia, Filipinas, Japão e inclusive nosso vizinho Paraguai.
A mudança de postura da política externa está marcada claramente na diplomacia de Xi Jinping. A posição então mais discreta deu lugar à chamada “diplomacia do Lobo Guerreiro”. Essa nova forma de atuar de China reflete a sua nova situação no cenário global em termos econômicos, políticos, militares e midiático. O modus operandi dessa abordagem consiste em identificar figuras públicas que sejam críticas ao totalitarismo chinês e atacá-los com todo o vigor. Na França, o pesquisador Antoine Bondaz, especialista do think tank Foundation pour la Recherche Stratégique, foi chamado de “hiena louca” e “pequeno bandido” pelo embaixador chinês na França, Lu Shaye. Bondaz tem uma posição favorável a Taiwan e tece críticas contundentes a China em temas como a violação de direitos humanos nos campos de concentração de uigures comandados pelo PPCh.
Em reação a ataques semelhantes, na última segunda-feira, Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e Canadá impuseram sanções diplomáticas a agentes públicos chineses frente a suas graves violações de direitos humanos na província de Xinjiang. A China respondeu na mesma moeda e impôs sanções a 12 funcionários da União Europeia que se manifestaram contra a violação dos direitos humanos dos Uigures.
O Ministro de Assuntos Exteriores Alemão resumiu o episódio: “Enquanto nós repudiamos os abusos de direitos humanos, Pequim repudia a democracia. Não podemos aceitar isso”. Ao menos oito países da Europa chamaram seus respectivos embaixadores chineses para dar explicações. No Brasil, ocorreu o exato oposto, quando o chanceler informou as pressões chinesas para favorecer seu 5G foi o próprio chanceler que teve sua cabeça posta a prêmio. Além do Senado, inúmeros setores da mídia saíram em defesa dos interesses da ditadura chinesa e atacaram ferozmente o ex-ministro Araújo.
Entre os países vizinhos da China também ocorreram preocupantes tensões. As Filipinas ordenaram a sua marinha aumentar as “patrulhas marítimas de soberania” nas águas disputadas no Mar do Sul da China depois de que Pequim se recusou a obedecer às ordens de Manila de retirar os barcos de pesca do mar territorial filipino.
O chanceler filipino Teodoro Locsin na última quarta-feira conclamou o Senado para adotar o acordo mútuo de defesa entre as Filipinas e os Estados Unidos. Locsin afirmou: “Nós temos um Acordo de Defesa Mútua que diz claramente, e isso foi explicado pelo antigo Chanceler Mike Pompeo e pelo atual chanceler Anthony Blinken que qualquer ataque a embarcação filipina – ainda que seja pequena, desde que seja embarcação do governo como a Guarda Costeira – é um ataque aos Estados Unidos e ativa o Acordo de Defesa Mútua”. Esse discurso foi feito em audiência no Senado.
O Japão também acompanha com receio as recentes movimentações chinesas frente a Taiwan. A agência de notícias estatal japonesas Nippon afirmou hoje (30 de março) que o “Japão está preparando-se para uma possiblidade cada vez mais crescente de se envolver em atividades de segurança regional ao redor de Taiwan, assim como os Estados Unidos mostram receios crescentes sobre uma potencial invasão chinesa na ilha (Taiwan).”
A aliança militar estratégica chamada QUAD (Quadrilateral Security Dialogue) vem consolidando a cooperação e a disputa com a China no campo das vacinas. O subdiretor do Programa de Asia do Wilson Center disse ao Epoch Times: “Está bastante claro que o QUAD quer aproveitar estas linhas de abastecimentos que estão disponíveis através das redes da Australia e Japão, e também, da Índia para contrapor as linhas de abastecimentos da China. Isso é bastante claro e acredito que a iniciativa de vacinas, que surgiu da reunião do QUAD, esta ideia de que os quatro países trabalhem juntos para desenvolver, produzir e distribuir vacinas na região, é essencial para contrapor o que a China tem feito com sua própria diplomacia de vacinas na região.
Por fim, um último exemplo de ação de interferência chinesa nos últimos tempos foi no Paraguai. O nosso vizinho foi coagido pela China a não reconhecer a soberania de Taiwan; como contrapartida, a China forneceria as vacinas contra o Covid-19.
Enquanto todo tipo de pressão, chantagem, ameaça militar, sanções diplomáticas é executada como política externa chinesa, setores do Senado Brasileiro e da imprensa se colocam de forma contraria a soberania brasileira, seja por indisposição contra o Chanceler Araújo ou por interesses mesquinhos ou desconhecidas. Razões que ainda não podemos ter certeza, mas temos fortes indícios a partir da declaração de Ernesto Araújo explicando que certos personagens da política brasileira estão interessados em promover a 5G chinesa.
Fonte: Brasil Sem Medo
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