Por Luigi Marnoto
Apenas em 2021, ano do home Court, contrato da Suprema Corte mais fofa do mundo com a Esparta Segurança LTDA foi de R$ 40,3 milhões só para os 11 ministros mais amados pelo povo
a última sexta-feira, 23, por conta do pedido de vistas do ministro Alexandre de Moraes, a Suprema Corte suspendeu mais uma vez o julgamento sobre os decretos de Jair Bolsonaro que flexibilizam regras sobre armas de fogo.
Entre outras determinações, o decreto-lei zerava a cobrança de alíquota sobre importação de revólveres e pistolas.
Tudo indica que a maioria dos magistrados acompanhará a decisão do ministro Fachin e da ministra Rosa Weber, que já votaram pela inconstitucionalidade do decreto presidencial.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o decreto presidencial foi enviada ao Supremo pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).
A Corte tem recebido duras críticas por decisões relacionadas à segurança da população – como o impedimento de operações policiais em favelas do Rio de Janeiro e, agora, com a interferência nos decretos do presidente para facilitar o acesso do cidadão comum às armas de fogo.
Enfim, ao contrário da grande maioria da população brasileira, nossa Corte Suprema é desarmamentista, certo?
Nem tanto. Sobretudo quando se trata da própria segurança das excelências.
Os contratos relacionados à proteção dos 11 ministros e dos funcionários da Suprema Corte são os mais altos em vigência no STF.
Somados, os acordos direcionados à área chegam ao montante de R$ 80 milhões em quatro anos – de 2017 até agora e são divididos em segurança pessoal e vigilância armada, informa o portal Contra Fatos.
Em 2021, ano em que os supremos estão protegidos (por seguranças armados) em suas casas, só o contrato com a empresa Esparta Segurança LTDA chegou a R$ 40,3 milhões.
O serviço prestado pela companhia é direcionado apenas à proteção dos 11 ministros da Corte.
Então ficamos assim: controle de armas para você, reles cidadão comum. Seguranças armados até os dentes pra nós, supremos iluministas da Corte Suprema. Depois a gente manda a conta.
Fonte: Senso Incomum
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