Caminhoneiros declaram estado de greve com ameaça de paralisação total caso o governo não aceite suas reivindicações em 15 dias, com início previsto a partir do dia 1º de novembro.
Na atual conjuntura, toda reivindicação do segmento é justa, mas não deve ser imposta de forma inconsequente em um país já empobrecido pelas últimas gestões e no contexto de uma pandemia que afeta o mundo inteiro.
A greve dos caminhoneiros e seus efeitos colaterais vêm ao encontro do desgoverno e da roubalheira dos cofres públicos ocorrida nos últimos governos. Os aproveitadores de plantão mais uma vez aparecem como “abutres em cima da carniça”.
São responsáveis por ataques coordenados para criar caos e instabilidade no governo na aproximação do ano eleitoral. Como se não bastasse enfrentar a pandemia e a crise hídrica, agora existe a possível greve dos caminhoneiros com a alta nos preços ou a até a falta dos combustíveis para desestabilizar o governo.
Quem está por trás de uma greve que vai trazer mais prejuízos para os cidadãos do que possíveis conquistas à categoria? A culpa sempre é dos políticos. Que políticos?
Aqueles que apenas saqueiam a terra dos tupiniquins e torcem pelo “quanto pior melhor!'' O efeito cascata dessa irresponsabilidade impactará invariavelmente a atividade econômica brasileira, além de impactar ainda cada trabalhador, cada pagador de impostos, cada família.
Quando o caos se instalar, a revolta atingirá os próprios caminhoneiros que não tiveram a sensibilidade de, pelo menos, garantir o básico para a sobrevivência dos hospitais, da segurança pública, das escolas, da limpeza urbana. De quem estamos reféns? Do governo ou dos grevistas?
Todo país precisa contar com estoques estratégicos para atender suas demandas em caso de crise, calamidade ou guerra. Ou de uma greve como essa que ameaça o equilíbrio da nação. Quanto tempo os caminhoneiros autônomos vão aguentar sem fazer o frete para sua própria sobrevivência?
Não muito. O Bloqueio de Berlim (de 24 de junho de 1948 a 11 de maio de 1949) foi um bom exemplo de como evitar uma crise de abastecimento. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros gêneros organizada e operada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
Mudar a dura realidade do Brasil exigirá o sacrifício de várias gerações e a responsabilidade política dos futuros governantes. Não será resolvida por uma paralisação.
A melhor resposta deve ser dada em breve nas urnas.
Fonte: Jorna CIdade Online
Na atual conjuntura, toda reivindicação do segmento é justa, mas não deve ser imposta de forma inconsequente em um país já empobrecido pelas últimas gestões e no contexto de uma pandemia que afeta o mundo inteiro.
A greve dos caminhoneiros e seus efeitos colaterais vêm ao encontro do desgoverno e da roubalheira dos cofres públicos ocorrida nos últimos governos. Os aproveitadores de plantão mais uma vez aparecem como “abutres em cima da carniça”.
São responsáveis por ataques coordenados para criar caos e instabilidade no governo na aproximação do ano eleitoral. Como se não bastasse enfrentar a pandemia e a crise hídrica, agora existe a possível greve dos caminhoneiros com a alta nos preços ou a até a falta dos combustíveis para desestabilizar o governo.
Quem está por trás de uma greve que vai trazer mais prejuízos para os cidadãos do que possíveis conquistas à categoria? A culpa sempre é dos políticos. Que políticos?
Aqueles que apenas saqueiam a terra dos tupiniquins e torcem pelo “quanto pior melhor!'' O efeito cascata dessa irresponsabilidade impactará invariavelmente a atividade econômica brasileira, além de impactar ainda cada trabalhador, cada pagador de impostos, cada família.
Quando o caos se instalar, a revolta atingirá os próprios caminhoneiros que não tiveram a sensibilidade de, pelo menos, garantir o básico para a sobrevivência dos hospitais, da segurança pública, das escolas, da limpeza urbana. De quem estamos reféns? Do governo ou dos grevistas?
Todo país precisa contar com estoques estratégicos para atender suas demandas em caso de crise, calamidade ou guerra. Ou de uma greve como essa que ameaça o equilíbrio da nação. Quanto tempo os caminhoneiros autônomos vão aguentar sem fazer o frete para sua própria sobrevivência?
Não muito. O Bloqueio de Berlim (de 24 de junho de 1948 a 11 de maio de 1949) foi um bom exemplo de como evitar uma crise de abastecimento. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros gêneros organizada e operada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
Mudar a dura realidade do Brasil exigirá o sacrifício de várias gerações e a responsabilidade política dos futuros governantes. Não será resolvida por uma paralisação.
A melhor resposta deve ser dada em breve nas urnas.
Fonte: Jorna CIdade Online
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