Por Vida Destra
Nos dias de hoje, qualquer um que ainda se dá o trabalho de ler os jornais da grande mídia percebe que a qualidade das matérias vem caindo cada vez mais, de modo que o prestígio do jornalista também vem diminuindo ao longo dos anos por causa disso. Este fenômeno, da queda do prestígio jornalístico, ocorre por diversos fatores, mas os principais deles são desconhecidos pela população, portanto, neste artigo, vamos conversar um pouco sobre eles e tentar responder à pergunta: por que o jornalismo está uma merda?
O jornalismo é uma tarefa que envolve linguagem e é impossível falarmos de linguagem sem voltarmos ao berço de nossa civilização: a Grécia antiga, na época de Sócrates, pai da filosofia que influenciou nossos valores. Na época de Sócrates, era muito comum haver a figura dos sofistas, que eram homens que dominavam a retórica, mas não eram sábios necessariamente, apesar de parecerem. Então, Sócrates, para iniciar o que hoje chamamos de filosofia, faz aos sofistas a pergunta “o que é isso?”, pedindo para eles explicarem o conceito de diversas coisas, algo que não conseguem fazer. Exemplo: Sócrates chegou a perguntar a eles: “o que é a justiça?”. Muitos deles respondiam: “é o caso tal, em que livrei meu cliente de uma acusação”. Veja que o sofista não deu o conceito de justiça em si, apenas deu um suposto exemplo dela, que são coisas diferentes. Perceba também que hoje é difícil até para nós, dada a educação medíocre que tivemos, definirmos conceitos. Quer um exemplo? Tente pensar na definição de movimento: certamente você pensou em caminhar, em pegar um ônibus, ou um trem, mas esses, novamente, são exemplos de movimento, não é a definição dele em si. Só a título de curiosidade, poderíamos definir movimento como a ação da troca de estado-posição em alguma noção primitiva da geometria que permita tal troca, a saber: reta, plano e espaço.
Essa ausência de conhecimento de conceitos é uma das maiores responsáveis pela decadência do jornalismo, visto que, se o jornalista não consegue dar uma definição para uma palavra, ele a usa de forma vazia, geralmente para favorecer sua ideologia política, convertendo o jornalismo em uma mera opinião, que é um raciocínio mais precário do que o texto jornalístico em si, que deveria conter informações relevantes acerca de um fato que é de interesse geral.
Um bom exemplo disso é a própria palavra democracia, que desde a eleição do presidente Bolsonaro virou uma deusa que não sai da boca principalmente dos jornalistas de esquerda, que dizem “defender a democracia”. Mas será que esse regime de governo é de fato bom? Platão disse que havia 3 formas possíveis de se governar, que dependiam de quantos exerciam o poder: quando apenas um governa pensando no bem comum, nós temos uma monarquia, mas quando este um passa a governar pensando em si só, temos a perversão da monarquia, que é a tirania, formas de governo que ocorreram na própria Grécia e Roma antigas. Quando poucos governam pensando no bem comum, temos uma aristocracia, entretanto, se eles pensarem neles próprios, a aristocracia se perverte e se torna oligarquia, havendo, novamente, exemplos dessas duas formas de governo na Grécia e Roma antigas. Agora, se todos governam pensando no bem comum, nós temos uma Politeia, contudo, se esses muitos passarem a governar pensando em si próprios, temos a perversão da politeia, chamada democracia, havendo, novamente, exemplos dessas duas formas de governo já na idade atual, sendo os Estados Unidos o melhor exemplo, que começa como uma politeia e hoje vive uma democracia no sentido platônico do termo.
Qual é o problema disso? Nos escritos traduzidos de Platão, os tradutores fizeram algumas trocas: disseram que quando todos governam pensando no bem comum temos uma democracia e a perversão dela seria a demagogia. Mas demagogia não é forma de governo, é apenas uma forma de se obter o poder, tanto que não existiu um governo “demagógico” em nenhum lugar no mundo, que hoje é dominado por democracias. De qualquer forma, perceba que democracia não é algo bom, pelo contrário, é ruim, pois é a perversão de um modelo ideal de governo, mas os jornalistas que hoje são incapazes de definir conceitos ficam repetindo esse termo à exaustão. Pior: se você perguntar para cada um deles o que é democracia, todos vão dar uma resposta diferente, com uns dizendo que “é o voto do povo”, outros dizendo que “é a distribuição correta de riqueza e promoção da justiça social”, algo muitas vezes chamado também de “democratização”.
Com isso, as matérias que eram para ser jornalísticas de fato e informar, se tornam textos enviesados, recheados de sofismas ideológicos para falar o que os leitores daquele periódico querem ouvir e assim trazer lucro para o jornal, cujo objetivo antigo de informar já não existe mais, dada a incultura dos próprios membros da redação. Veja, por exemplo, que se hoje você quer ouvir falar mal do governo Bolsonaro é só ler a Folha, a Globo ou o Estadão, que reiteradas vezes apontam os erros e na maioria delas exageram, mas que também ocultam as coisas boas do governo, sendo comum ouvir pessoas falarem: “ah, mas não teve nada de bom no governo Bolsonaro”, quando houve sim diversas coisas, como a grande revolução na infraestrutura que estamos vendo, o corte de bolsas para cursos inúteis no MEC, a criação da empresa simples de crédito, dentre outras.
A incapacidade dos jornalistas de pensarem em conceitos, entretanto, não é a única razão pela qual o jornalismo está essa aberração que vemos hoje: sabemos que nossa sociedade foi influenciada pela filosofia grega, direito romano e moral judaico cristã em sua maioria, mas também recebemos uma carga de influência de sociedades indo europeias, que possuíam 3 classes: o camponês, que cuidava do trabalho no campo ou manual, o Rei, que cuidava do governo e das questões diplomáticas, e o sacerdote, que cuidava da questão da religião e era um grande guia espiritual da sociedade. O mundo globalista de hoje em dia quer copiar esse modelo: temos os trabalhadores de todos os setores sendo os camponeses, os políticos fazendo o papel do Rei, ainda que divididas as funções, e os jornalistas se colocando no lugar dos sacerdotes, pois há uma frase que diz: “metade dos jornalistas acham que são Deus, a outra metade tem certeza”. O representante de Deus na Terra é a figura do sacerdote, então, perceba que hoje jornalistas, por não saberem o que escrevem, já que a maioria esmagadora sequer consegue definir um conceito, são mais influenciadores digitais do que jornalistas de fato, dado que raramente trazem a informação e quando a trazem, ela está enviesada para favorecer a ideologia daquele que escreveu a matéria.
Exemplos desses absurdos não faltam: recentemente, a Agência Lupa, que faz “checagem “independente” dos fatos” e é ligada à Folha de São Paulo, fez uma checagem de palavras que supostamente tinham origens racistas. Entretanto, após a checagem, linguistas apontaram os mil e um erros e a Agência teve que se retratar, assumindo que postou informações falsas. Pior: na retratação, postaram mais informações falsas ainda, o que a obrigou a fazer uma “retratação da retratação”, mostrando o perigo que são essas agências, lotadas de jornalistas analfabetos funcionais.
Outros exemplos interessantes apareceram em manchetes e em programas televisivos: recentemente, a Folha de São Paulo postou uma manchete intitulada: “Economia dá sinais de despiora”, tudo isso para não dizer que durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro a economia apresentou sinais de melhora. Outra vez, na CNN, a apresentadora Daniela Lima disse a frase: “Infelizmente agora vamos falar de notícia boa”, para noticiar a queda do desemprego durante a pandemia. O que são esses exemplos senão de militância ideológica, ao invés de jornalismo? Se formos buscar mais casos como esses, passaremos o dia neste artigo e ainda não conseguiremos esgotar todos, dado que o jornalismo porco, que é esse parcial que vemos hoje na grande mídia, virou a regra do jogo.
A título de conclusão, podemos dizer que o jornalismo está horrível porque, como vimos, há uma incapacidade dos próprios jornalistas formularem conceitos básicos e ainda há o problema do ego destes profissionais, que hoje se acham sacerdotes e estão guiando os poucos que ainda os seguem para o reino da ideologia, onde a verdade só existe depois de “validada” pelas tais agências checadoras, que, tal como a Lupa, faz militância ideológica postando informações falsas ao invés de checagem. Com isso, estamos vivendo um momento de corrupção da inteligência e como diz o antropólogo Flávio Gordon: “a corrupção da inteligência é mais grave que a corrupção econômica, pois, contra ela, não há crime previsto em lei“.
O jornalismo é uma tarefa que envolve linguagem e é impossível falarmos de linguagem sem voltarmos ao berço de nossa civilização: a Grécia antiga, na época de Sócrates, pai da filosofia que influenciou nossos valores. Na época de Sócrates, era muito comum haver a figura dos sofistas, que eram homens que dominavam a retórica, mas não eram sábios necessariamente, apesar de parecerem. Então, Sócrates, para iniciar o que hoje chamamos de filosofia, faz aos sofistas a pergunta “o que é isso?”, pedindo para eles explicarem o conceito de diversas coisas, algo que não conseguem fazer. Exemplo: Sócrates chegou a perguntar a eles: “o que é a justiça?”. Muitos deles respondiam: “é o caso tal, em que livrei meu cliente de uma acusação”. Veja que o sofista não deu o conceito de justiça em si, apenas deu um suposto exemplo dela, que são coisas diferentes. Perceba também que hoje é difícil até para nós, dada a educação medíocre que tivemos, definirmos conceitos. Quer um exemplo? Tente pensar na definição de movimento: certamente você pensou em caminhar, em pegar um ônibus, ou um trem, mas esses, novamente, são exemplos de movimento, não é a definição dele em si. Só a título de curiosidade, poderíamos definir movimento como a ação da troca de estado-posição em alguma noção primitiva da geometria que permita tal troca, a saber: reta, plano e espaço.
Essa ausência de conhecimento de conceitos é uma das maiores responsáveis pela decadência do jornalismo, visto que, se o jornalista não consegue dar uma definição para uma palavra, ele a usa de forma vazia, geralmente para favorecer sua ideologia política, convertendo o jornalismo em uma mera opinião, que é um raciocínio mais precário do que o texto jornalístico em si, que deveria conter informações relevantes acerca de um fato que é de interesse geral.
Um bom exemplo disso é a própria palavra democracia, que desde a eleição do presidente Bolsonaro virou uma deusa que não sai da boca principalmente dos jornalistas de esquerda, que dizem “defender a democracia”. Mas será que esse regime de governo é de fato bom? Platão disse que havia 3 formas possíveis de se governar, que dependiam de quantos exerciam o poder: quando apenas um governa pensando no bem comum, nós temos uma monarquia, mas quando este um passa a governar pensando em si só, temos a perversão da monarquia, que é a tirania, formas de governo que ocorreram na própria Grécia e Roma antigas. Quando poucos governam pensando no bem comum, temos uma aristocracia, entretanto, se eles pensarem neles próprios, a aristocracia se perverte e se torna oligarquia, havendo, novamente, exemplos dessas duas formas de governo na Grécia e Roma antigas. Agora, se todos governam pensando no bem comum, nós temos uma Politeia, contudo, se esses muitos passarem a governar pensando em si próprios, temos a perversão da politeia, chamada democracia, havendo, novamente, exemplos dessas duas formas de governo já na idade atual, sendo os Estados Unidos o melhor exemplo, que começa como uma politeia e hoje vive uma democracia no sentido platônico do termo.
Qual é o problema disso? Nos escritos traduzidos de Platão, os tradutores fizeram algumas trocas: disseram que quando todos governam pensando no bem comum temos uma democracia e a perversão dela seria a demagogia. Mas demagogia não é forma de governo, é apenas uma forma de se obter o poder, tanto que não existiu um governo “demagógico” em nenhum lugar no mundo, que hoje é dominado por democracias. De qualquer forma, perceba que democracia não é algo bom, pelo contrário, é ruim, pois é a perversão de um modelo ideal de governo, mas os jornalistas que hoje são incapazes de definir conceitos ficam repetindo esse termo à exaustão. Pior: se você perguntar para cada um deles o que é democracia, todos vão dar uma resposta diferente, com uns dizendo que “é o voto do povo”, outros dizendo que “é a distribuição correta de riqueza e promoção da justiça social”, algo muitas vezes chamado também de “democratização”.
Com isso, as matérias que eram para ser jornalísticas de fato e informar, se tornam textos enviesados, recheados de sofismas ideológicos para falar o que os leitores daquele periódico querem ouvir e assim trazer lucro para o jornal, cujo objetivo antigo de informar já não existe mais, dada a incultura dos próprios membros da redação. Veja, por exemplo, que se hoje você quer ouvir falar mal do governo Bolsonaro é só ler a Folha, a Globo ou o Estadão, que reiteradas vezes apontam os erros e na maioria delas exageram, mas que também ocultam as coisas boas do governo, sendo comum ouvir pessoas falarem: “ah, mas não teve nada de bom no governo Bolsonaro”, quando houve sim diversas coisas, como a grande revolução na infraestrutura que estamos vendo, o corte de bolsas para cursos inúteis no MEC, a criação da empresa simples de crédito, dentre outras.
A incapacidade dos jornalistas de pensarem em conceitos, entretanto, não é a única razão pela qual o jornalismo está essa aberração que vemos hoje: sabemos que nossa sociedade foi influenciada pela filosofia grega, direito romano e moral judaico cristã em sua maioria, mas também recebemos uma carga de influência de sociedades indo europeias, que possuíam 3 classes: o camponês, que cuidava do trabalho no campo ou manual, o Rei, que cuidava do governo e das questões diplomáticas, e o sacerdote, que cuidava da questão da religião e era um grande guia espiritual da sociedade. O mundo globalista de hoje em dia quer copiar esse modelo: temos os trabalhadores de todos os setores sendo os camponeses, os políticos fazendo o papel do Rei, ainda que divididas as funções, e os jornalistas se colocando no lugar dos sacerdotes, pois há uma frase que diz: “metade dos jornalistas acham que são Deus, a outra metade tem certeza”. O representante de Deus na Terra é a figura do sacerdote, então, perceba que hoje jornalistas, por não saberem o que escrevem, já que a maioria esmagadora sequer consegue definir um conceito, são mais influenciadores digitais do que jornalistas de fato, dado que raramente trazem a informação e quando a trazem, ela está enviesada para favorecer a ideologia daquele que escreveu a matéria.
Exemplos desses absurdos não faltam: recentemente, a Agência Lupa, que faz “checagem “independente” dos fatos” e é ligada à Folha de São Paulo, fez uma checagem de palavras que supostamente tinham origens racistas. Entretanto, após a checagem, linguistas apontaram os mil e um erros e a Agência teve que se retratar, assumindo que postou informações falsas. Pior: na retratação, postaram mais informações falsas ainda, o que a obrigou a fazer uma “retratação da retratação”, mostrando o perigo que são essas agências, lotadas de jornalistas analfabetos funcionais.
Outros exemplos interessantes apareceram em manchetes e em programas televisivos: recentemente, a Folha de São Paulo postou uma manchete intitulada: “Economia dá sinais de despiora”, tudo isso para não dizer que durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro a economia apresentou sinais de melhora. Outra vez, na CNN, a apresentadora Daniela Lima disse a frase: “Infelizmente agora vamos falar de notícia boa”, para noticiar a queda do desemprego durante a pandemia. O que são esses exemplos senão de militância ideológica, ao invés de jornalismo? Se formos buscar mais casos como esses, passaremos o dia neste artigo e ainda não conseguiremos esgotar todos, dado que o jornalismo porco, que é esse parcial que vemos hoje na grande mídia, virou a regra do jogo.
A título de conclusão, podemos dizer que o jornalismo está horrível porque, como vimos, há uma incapacidade dos próprios jornalistas formularem conceitos básicos e ainda há o problema do ego destes profissionais, que hoje se acham sacerdotes e estão guiando os poucos que ainda os seguem para o reino da ideologia, onde a verdade só existe depois de “validada” pelas tais agências checadoras, que, tal como a Lupa, faz militância ideológica postando informações falsas ao invés de checagem. Com isso, estamos vivendo um momento de corrupção da inteligência e como diz o antropólogo Flávio Gordon: “a corrupção da inteligência é mais grave que a corrupção econômica, pois, contra ela, não há crime previsto em lei“.
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