Por Mariana Lescano
A Ucrânia foi mais um dos países que acreditou no discurso mentiroso de que o desarmamento traria paz. Doce engano. Após entregar seu arsenal nuclear em 1994, num acordo em troca da Rússia não invadir suas fronteiras, também desarmou o seu povo.
Agora, os russos descumprem o acordo e o Presidente ucraniano distribui armas para o povo. Sem treinamento, sem familiaridade, sem qualquer informação.
Desesperado, orientou os cidadãos até a utilizar coquetel molotov contra as tropas russas.
As armas de fogo servem para impor ou impedir uma tirania. Se proibi-las ao povo, ele fica refém de qualquer ditador interno ou de ameaças externas, como estamos vendo.
Se permitir que o povo exerça seu direito à vida através da auto defesa, fica muito mais difícil de subjugá-lo.
Sabe por que o Japão na Segunda Grande Guerra cogitou, mas não realizou, o ataque aos EUA pela costa oeste? Porque sabia que lá quase todas as famílias tinham armas. Sabia que encontraria atrás de cada árvore um cidadão armado, conhecedor do terreno e disposto não somente a morrer, mas também a matar pelo seu país.
A Ucrânia tem um Exército de 230 mil homens. E uma população de 45 milhões de pessoas. Se apenas 20% de seu povo tivesse armas, a Ucrânia, numa situação extrema como esta, poderia mobilizar rapidamente um Exército de quase 10 milhões de soldados.
Discursos bonitos, desarmamento civil e acordos como estes me fazem lembrar uma frase atribuída a Thomas Hobbes: "Pacto sem espada afiada, nada mais é do que conversa fiada".
Fonte: Jornal Cidade Online
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