A equipe de transição do ex-presidiário Lula (PT), entregou relatório final e sugeriu ao petista revogar ou revisar 63 atos do Governo de Jair Bolsonaro (PL).
Entre as interferências que o terceiro mandato de Lula pretende fazer, estão alterações drásticas na política de armas para os cidadãos, processos de privatização e regras para o Meio Ambiente que afetarão o agronegócio brasileiro.
Também no eventual Governo Lula, uma das prioridades é manter as empresas públicas como a Petrobras, os Correios, a Nuclebras Equipamentos Pesados (Nuclep) e grandes portos brasileiros sob o comando do Estado. Em outras gestões petistas, muitas dessas companhias foram sucateadas e o dinheiro público desviado.
Outra diferença crucial entre o conservador e o esquerdista é o montante em verbas federais que será encaminhado para projetos da classe artística. A equipe de Bolsonaro demonstrou que muitas propostas culturais receberam investimento, mas sequer realizaram o plano traçado e, por isso, o governo resolveu limitar o total a ser captado pelos artistas. Lula, porém, além de ressuscitar o Ministério da Cultura, prometeu tornar a cadeia produtiva dos artistas preferência de seu governo. Já os produtores rurais, que mantiveram a economia funcionando nos anos de pandemia da Covid-19 e seguraram o PIB do país, deverão ter notícias ruins com relação ao limite de exportação, retorno do ministério da Reforma Agrária e das ações do Movimento dos Sem-Terra (MST), grupo que invade propriedades privadas em todo o Brasil.
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