Por Dógenes Freire
Ao discursar no Fórum da Liberdade, nesta sexta-feira (14), o deputado destacou a conivência de Lula com o regime de Ortega e a emulação do autoritarismo através do STF, no Brasil
Ao discursar no Fórum da Liberdade, nesta sexta-feira (14), em Porto Alegre (RS), o deputado federal, Marcel van Hattem (Novo-RS), comparou os abusos cometidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante os desdobramentos do 8 de janeiro ao regime totalitário comandado pelo ditador e amigo de Lula, Daniel Ortega.
O parlamentar abriu o discurso com as frases: “Fora, Lula” e "Fora, Alexandre de Moraes”. Muito aplaudido, van Hattem ressaltou o direito de manifestar-se contra o presidente empossado e o ministro do STF está garantido na Constituição Federal e, em seu caso particular, também pelo instituto da imunidade parlamentar.
“Eu vivo numa democracia, eu tenho liberdade, eu quero que o império da lei seja fato no meu país”, disse o deputado ao exibir o título da sua apresentação: Cortem as cabeças. Brasil: Império da lei ou império do homem?
Antes de destacar uma série de abusos cometidos pelo STF contra manifestantes anti-Lula por ocasião do 8 de janeiro, o deputado relembrou a escalada autoritária do ditador Daniel Ortega na Nicarágua como um vislumbre do que poderá acontecer ao Brasil caso os abusos do Judiciário não sejam barrados.
“Na Nicarágua, vimos a expulsão de duas freiras, o confisco de um mosteiro, a retirada de direitos políticos de 14 presos opositores e, na ONU, o Brasil, em vez de apoiar a declaração de outras 50 nações repudiando o que acontece na Nicarágua, disse que está em condições de acolher os expatriados. Os nicaraguenses não querem viver em outro país, mas em outra Nicarágua”, disse o parlamentar destacando a conivência de Lula com o regime de Ortega e a emulação do autoritarismo através do STF, no Brasil.
Sobre o 8 de janeiro, van Hattem falou sobre diversas violações dos direitos humanos que presenciou ao visitar os presos políticos em Brasília, e destacou a possível omissão do governo Lula em relação aos atos, dado que já está provado que o Ministério da Justiça foi previamente alertado sobre a possibilidade de protestos violentos um dia antes do quebra-quebra.
“Foram presas mais de 1.500 pessoas em decorrência dos atos, dentre elas idosos, crianças e portadores de comorbidades, na grande maioria, sem quaisquer antecedentes criminais”, afirmou o parlamentar ao criticar a “ilegalidade” das prisões decretadas sem o devido processo legal.
O deputado finaliza lembrando que até mesmo os advogados estão impedidos de consultar o teor de alguns processos e lamentou a inércia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) frente ao desrespeito das prerrogativas e às violações dos direitos dos manifestantes.
O evento realizado pelo Instituto de Estudos Empresariais está sendo transmitido ao vivo pelo canal do Fórum da Liberdade, no Youtube.
Fonte: Brasil Sem Medo
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