O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou o fim das 216 escolas cívico-militares por todo o Brasil. A medida é vista como uma forma de acabar com a influência dos militares na política brasileira.
Nos últimos dias, a relação entre o presidente e o chamado Centrão tem se fortalecido. O Centrão é um bloco de partidos políticos que tem um grande poder de influência no Congresso Nacional. O governo de Lula está negociando com o Centrão para conseguir apoio para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe militares de concorrerem em eleições ou assumirem ministérios.
A PEC é vista como uma medida para “desbolsonarizar” as instituições militares do Brasil. O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou vários militares para cargos importantes no governo, incluindo o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto.
Ao mesmo tempo, o governo de Lula está estudando o envio de um projeto ao Congresso Nacional que proíba a filiação partidária de presos federais. A medida é vista como uma forma de combater a corrupção e a lavagem de dinheiro.
A reunião realizada na última quinta-feira (6) entre o presidente Lula, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o ministro da Defesa, José Múcio, teve como objetivo discutir a atmosfera política entre os militares e uma ala do Congresso para iniciar o processo de tramitação da PEC.
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