O governo Lula (PT) tem adotado uma estratégia de pressão política sobre o Banco Central (BC) para alterar sua avaliação técnica e definir indicadores sensíveis da economia. Isso tem reforçado a suspeita de que o governo tenta desestabilizar a direção do BC para assumir o controle e definir taxas de juros irreais, de olho na próxima eleição.
A taxa Selic é o principal instrumento de política monetária do BC e tem o objetivo de controlar a inflação. A atual taxa Selic é de 13,75%, um patamar considerado alto pelo mercado. O governo Lula, no entanto, tem criticado a taxa Selic, argumentando que ela é prejudicial ao crescimento econômico.
Os ataques do governo Lula ao BC têm irritado cada vez mais especialistas que conhecem a integridade e a qualidade técnica de quem define a Selic. Esses especialistas afirmam que a taxa Selic está correta e que é necessária para controlar a inflação.
A indicação do ativista Marcio Pochmann para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também tem reforçado a suspeita de que o governo Lula tenta controlar indicadores. Pochmann é um crítico da metodologia do IBGE e tem questionado a confiabilidade dos dados do instituto.
A decisão de manter a taxa Selic em 13,75% é técnica e foi tomada pelo BC com base em uma avaliação criteriosa da situação econômica. O governo Lula não deve interferir na autonomia do BC e deve respeitar a decisão do órgão.
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