Sistema reconhece módulos e peças adulteradas em carros durante fiscalização e já é usado por polícias de três estados
A Polícia Rodoviária Federal já começou a usar um novo equipamento capaz de identificar peças não originais ou sem procedência legal nos veículos em fiscalizações.
O sistema é chamado de DIV (Detecção Inteligente de Veículos) e é conectado ao veículo para fazer a leitura dos módulos, chassi e componentes ligados à eletrônica. Funciona com carros, caminhões, motos, ônibus e até em embarcações.
Em dois minutos a plataforma usa os dados do carro com a base de dados do SENATRAN, permitindo a detecção de módulos, falhas e defeitos mecânicos ou eletrônicos, além de verificar itens de segurança.
O DIV é capaz de interpretar se os módulos pertencem ao carro (a troca pode ser usada para “esquentar” carros usados), se componentes dos airbags e freio ABS foram trocados, se a quilometragem foi alterada ou se algum outro componente original do veículo foi substituído indevidamente.
“Com esse diagnóstico, o saldo para a sociedade é a diminuição da emissão de poluentes, queda no número de furtos de peças – e consequente comércio ilegal de peças sem procedência -, acidentes por falta de manutenção e clonagem de veículos. Impacta diretamente na diminuição do roubo de veículos e ainda traz mais transparência e credibilidade ao mercado automotivo.” Afirma o CEO do DIV, Myri Teixeira.
A fiscalização com o uso do DIV pode ajudar a recuperar carros roubados. Atualmente, o sistema está em funcionamento nas cidades do interior do estado de São Paulo, Recife e Goiânia, e está em fase de testes com as Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar de São Paulo e Polícia Rodoviária de São Paulo.]
Fonte: Quatro Rodas
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