Por Alan dos Santos
Milhares de brasileiros sob o regime do medo
A PGR decidiu lançar um “acordo de caridade” para os manifestantes presos após 08 de janeiro. Mas vamos chamar a coisa pelo nome: isto é um absurdo mascarado de justiça. Vejamos bem, esses “incitadores”, como a PGR tão amavelmente os rotula, estavam simplesmente exercendo seus direitos constitucionais de protestar PACIFICAMENTE. Na verdade, formam a grande maioria dos presos por aquele dia.
E se essa decisão de prisão tivesse sido completamente cumprida? Teríamos tido dezenas de milhares de brasileiros inocentes atrás das grades. Imagine isso!
1156 dos 1400 detidos ficaram presos por MESES devido a um suposto crime com uma pena máxima de apenas 6 meses. E, pelo que parece, a própria PGR achou a prisão preventiva ilegal. Mas, surpresa, surpresa, eles foram detidos de qualquer forma.
O que está realmente acontecendo aqui? Estamos falando de prisões políticas. Essas pessoas estavam simplesmente exercendo seus direitos. E o que receberam em troca? Condições desumanas, acusações genéricas e, agora, uma oferta de "acordo" que soa mais como um ultimato.
E a ironia disso? Se essas pessoas fossem traficantes ou criminosos de verdade, seus casos teriam sido anulados rapidamente devido a tecnicismos legais. Mas aqui estamos, tratando cidadãos pacíficos como se fossem os vilões da história.
E a cereja do bolo? Em vez de reconhecer o erro e corrigi-lo, a PGR quer que esses cidadãos “confessem”, paguem multas exorbitantes e desapareçam das redes sociais por anos. Parece o próximo episódio de uma saga autoritária crescente que inclui censura, perseguição e, como vimos, prisões políticas.
Então, quando você ouvir sobre esse “acordo”, lembre-se do que ele realmente é: mais uma tentativa de calar a voz do povo brasileiro.
Fonte: Terça Livre
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