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Brics anuncia acordo para expandir o bloco; veja quais são os candidatos

O Brasil era o país mais reticente à expansão do BRICS, mas negociou uma concessão da China para que o bloco passasse de cinco para dez membros.
Os representantes dos cinco países do BRICS chegaram a um acordo para ampliar o grupo, e os novos integrantes serão convidados a participar da 16ª Cúpula do BRICS, que será realizada na Rússia.
Nesta quarta-feira, 23, a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, anunciou que os países do BRICS chegaram a um acordo para expandir o bloco.
“Temos um documento que adotamos e que estabelece diretrizes e princípios, processos para considerar países que desejam fazer parte do BRICS”, afirmou Naledi, em entrevista à Rádio Ubuntu, estação estatal mantida pela chancelaria sul-africana. “Isso é muito positivo.”
A expansão do BRICS deve ser o principal resultado da 15ª Cúpula do grupo. A delegação brasileira espera o ingresso de ao menos cinco membros, entre os quais Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã. A Indonésia, que estava na lista, pediu de última hora para que o processo fosse adiado. A quantidade é menor do que os 23 países que haviam pedido adesão.
À exceção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os demais líderes do BRICS abordaram de forma positiva as negociações para ampliar o número de membros do grupo e indicaram apoio. Apesar disso, o anúncio da decisão foi adiado para amanhã.
Integrantes do governo brasileiro, no entanto, dizem que ainda há pendências a resolver no último dia da cúpula. Uma reunião nesta quarta-feira acertaria os detalhes sobre os termos. O anúncio da expansão do bloco está sendo preparado para quinta-feira, 24, último dia da cúpula.
O Brasil era o país mais reticente à expansão, mas negociou uma concessão da China, em articulação com Índia e África do Sul. A declaração ainda está pendente, mas, segundo diplomatas, avança.
A expansão do BRICS pode aumentar a influência do grupo no cenário internacional, mas também pode gerar conflitos de interesses entre os membros. Por exemplo, alguns países, como a China, podem buscar usar o BRICS para promover seus interesses econômicos, enquanto outros, como o Brasil, podem ter prioridades diferentes, como a defesa do meio ambiente.
As mudanças no BRICS ainda estão em andamento, mas é provável que o grupo continue a ser um ator importante na política global nos próximos anos.
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