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Relatório governista da CPMI surgere indiciamento de Bolsonaro e aliados

Oito generais, a deputada federal Carla Zambelli, Anderson Torres e Mauro Cid, estão entre os pedidos de indiciamento.
Depois de quatro meses de trabalhos, o relatório governista da CPMI do 8 de Janeiro foi apresentado. No documento, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora do colegiado, pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados — 60 pessoas.
“Jair Messias Bolsonaro, então ocupante do cargo de presidente da República, foi autor seja intelectual, seja moral, dos ataques perpetrados contra as instituições, que culminou no dia 8 de janeiro de 2023”, argumentou a senadora, nesta terça-feira, 17, no documento que possui mais de 1,3 mil páginas.
A parlamentar pede que o ex-presidente seja responsabilizado pelos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Estiveram envolvidos nos atos de vandalismo, segundo a relatora, cerca de 5 mil pessoas.
Segundo Eliziane — que é aliada do ministro da Justiça, Flávio Dino, o 8 de janeiro foi obra do “bolsonarismo”.
Entre os aliados do ex-presidente, que a senadora sugeriu o indiciamento, estão cinco ex- ministros, sendo: o general Walter Braga Netto (Defesa), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública).
Além disso, está a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP); o tenente-coronel Mauro Cid, exajudante de ordens de Bolsonaro; Tércio Arnaud Tomaz; ex-assessor especial da presidência; e 22 militares.

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