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Oposição reage contra decisão do governo que torna obrigatória vacina da covid para crianças

Por João Pedro Magalhães
"É absolutamente inimaginável que o governo federal, numa decisão totalmente irresponsável, submeta nossas crianças a algo que ainda possui muitas divergências e incongruências no meio científico", afirmou o deputado de oposição Daniel Freitas
Na última terça-feira (31) o Ministério da Saúde publicou a decisão do atual regime petista de incluir a vacinação contra a covid no Programa Nacional de Imunização (PNI), tornando-a obrigatória para crianças de 6 meses até 5 anos de idade, a partir de 2024. Ainda, o governo afirma que as famílias que optarem por não vacinar suas crianças podem ser multadas e perder os benefícios sociais — até mesmo o Bolsa Família. 
Ainda, o Ministério da Saúde deve também priorizar a vacinação de outros grupos considerados mais vulneráveis, como pessoas com mais de 60 anos, pessoas com baixa imunidade, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, gestantes e presos.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressalta que todos os imunizantes têm eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguem orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para aplicação", afirma  a nota.
A secretária de Vigilância do Ministério da Saúde, Ethel Leonor Noia Maciel, afirmou que outra medida exigida a partir do ano que vem será a comprovação do registro da vacinação contra covid no ato da matrícula escolar, a fim de garantir que todos os pais vacinem seus filhos.
"Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal”, destacou a secretária.
Repercussão
O anúncio do Ministério da Saúde logo repercutiu nas redes sociais, com diversas pessoas manifestando-se publicamente contra a obrigatoriedade e defendendo a liberdade dos pais de tomarem essa decisão. 
Parlamentares da oposição prometeram que tomariam medidas cabíveis para impedir o absurdo. Veja:
Julia Zanatta - "Precisamos defender os nossos filhos das atrocidades desse desgoverno comunista."
A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) denunciou a obrigatoriedade das vacinas em crianças e a vinculação desta como exigência para o recebimento do Bolsa Família. Segundo a parlamentar, isso representa uma tentativa do governo petista em "se aproveitar dos mais pobres e vulneráveis pra fazer testes".
Ainda, anunciou que a base legislativa opositora ao atual regime petista apresentará um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar a medida anunciada pelo governo.
"Os pais têm o direito de decidir se querem v4c1nar seus filhos todo ano ou não. Ainda mais uma v4c1n4 tão recente e com eficácia não comprovada, já que muitos que tomaram (inclusive com dose de reforço) morreram durante a pandemia. O governo ditador do Lula também quer vincular a v4c1na obrigatória aos beneficiários do Bolsa Família. O que é isso? Quer se aproveitar dos mais pobres e vulneráveis pra fazer testes? Perdeu o resto de noção? Um absurdo desse não pode ser ignorado. Já estamos apresentando PDL para sustar a medida e convocaremos a ministra “socióloga” da saúde pra prestar esclarecimentos técnicos. Precisamos defender os nossos filhos das atrocidades desse desgoverno comunista.", publicou em suas redes sociais.
Daniel Freitas - "Defendo que os pais é quem tenham a voz para decidir o que é melhor aos próprios filhos, não uma canetada autoritária do Estado."
O também deputado federal, Daniel Freitas (PL-SC), afirmou que já ingressou com uma medida diversa para barrar a imposição de vacinas de covid-19 para crianças de até 5 anos de idade. Segundo o parlamentar, ele já protocolou uma ação no Ministério Público para que seja retirada a referida imposição do Programa Nacional de Imunizantes.
"É absolutamente inimaginável que o governo federal, numa decisão totalmente irresponsável, submeta nossas crianças a algo que ainda possui muitas divergências e incongruências no meio científico.", afirmou o deputado.
Ainda, em suas redes sociais, relembrou que no início deste ano, o MP já havia solicitado ao Governo Federal e à Anvisa para que a vacinação infantil contra Covid não fosse obrigatória. Leia:
Acabo de entrar com uma ação no Ministério Público para que as vacinas contra o Covid-19 não façam parte do Programa Nacional de Imunizantes e tampouco sejam obrigatórias para bebês e crianças de até 5 anos de idade. É absolutamente inimaginável que o governo federal, numa decisão totalmente irresponsável, submeta nossas crianças a algo que ainda possui muitas divergências e incongruências no meio científico. O que está sendo imposto é muito grave. Defendo que os pais é quem tenham a voz para decidir o que é melhor aos próprios filhos, não uma canetada autoritária do Estado. Que esta decisão seja particular de cada família e não coagida por políticos.
Inclusive no início do ano, o MP já tinha acionado a União, a Anvisa e todas as farmacêuticas que produzem vacinas contra o Covid. Foi pedido que a vacinação infantil contra Covid não fosse obrigatória e ainda que as farmacêuticas sejam obrigadas, junto com a União e a Anvisa,  a criar um fundo com recursos para serem usados no tratamento e indenização para crianças de qualquer e idade e adolescente menores de 18 anos que apresentarem eventos adversos pelo prazo mínimo de 10 anos, contra a obrigatoriedade.
Veja a publicação dele no X (antigo twitter):
Osmar Terra - A ineficácia da vacina bivalente da Pfizer
Em suas redes sociais, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) denunciou a medida imposta pelo Ministério da Saúde e relembrou uma publicação antiga na qual divulgava os dados oficiais que comprovam a ineficácia e riscos da vacina bivalente da Pfizer, que será imposta às crianças.
"A Ministra da Saude, além de querer o absurdo de obrigar a vacinação de crianças para a COVID, continua insistindo com a vacina bivalente da Pfizer. Em abril deste ano postei os dados abaixo, mostrando a ineficácia da bivalente, e desafiando a Ministra a desmentir!", afirmou.
Veja sua publicação e os dados expostos à respeito do risco da vacinação obrigatória imposta pela gestão petista:
Nikolas Ferreira - "Seguiremos trabalhando em favor da liberdade e contra qualquer tipo de imposição estatal."
Nikolas Ferreia (PL-MG) também se juntou aos demais parlamentares para evitar a obrigatoriedade da vacinação às crianças de 6 meses até 5 anos de idade. Em suas redes sociais, afirmou:
"Eu e a oposição já estamos trabalhando para que a vacina não seja obrigatória, mas sim facultativa, principalmente para crianças."
Veja a declaração completa, publicada no X (antigo twitter): 


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