Ação identificou atos preparatórios de terrorismo de integrantes do Hezbollah que miravam alvos da comunidade judaica no país
A Polícia Federal deflagra, nesta quarta, a Operação Trapiche com o objetivo de interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.
Policiais federais cumpriram dois mandados de prisão temporária contra potenciais integrantes do grupo Hezbollah e 11 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo os investigadores, os terroristas tinham um plano para atacar alvos da comunidade judaica no Brasil.
Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.
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