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Republicanos: Críticas oportunistas e navegação em canoas diferentes

Embora ostentando centenas de cargos na gestão de Ibaneis Rocha (MDB), o partido Republicanos do DF demonstra uma postura incoerente e oportunista desde o início do mandato em 2019. A sigla, com quatro secretarias de Estado, três administrações regionais e diversos cargos espalhados pela administração pública, se comporta como se estivesse acima do bem e do mal, criticando o governo ao mesmo tempo que usufrui de seus benefícios.
É compreensível que partidos de oposição, como PT, PSOL e PV, critiquem a gestão, mesmo que ela esteja no caminho certo. Afinal, seus parlamentares não possuem cargos como os da base governista e almejam chegar ao poder um dia.
O deputado federal Fred Linhares, por exemplo, além de controlar a Secretaria de Ciência e Tecnologia e outros cargos, usa seus programas de TV e rádio, além das redes sociais, para atacar o governo.
Mas essa postura não se limita ao DF. No cenário nacional, o Republicanos demonstra uma "versatilidade ideológica" surpreendente. Apesar de se proclamar bolsonarista e conservador, o partido não hesita em adotar posições de esquerda quando isso lhe convém, navegando habilmente entre facções opostas.
Marcos Pereira, presidente nacional do partido e bispo licenciado da Igreja Universal, tem fortalecido laços com o governo Lula (PT), inclusive abocanhando posições importantes como o Ministério de Portos e Aeroportos, sob comando de Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).
Essa postura dúbio e oportunista do Republicanos, que critica o governo enquanto se beneficia dele, demonstra uma falta de compromisso com princípios e valores, priorizando interesses próprios em detrimento do bem-estar da população.

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