O atual governo foi responsável pela maior expansão nominal do endividamento do Brasil nos 14 meses
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) aumentou em R$ 1,077 trilhão nos primeiros 14 meses do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Chegou a R$ 8,3 trilhões em fevereiro de 2024, segundo dados do Banco Central (BC), conta o Poder360.
No fim da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a relação dívida/Produto Interno Bruto (PIB) era de 71,7%, em dezembro de 2022. De janeiro de 2023 a fevereiro de 2024, o porcentual subiu para 75,6% no governo petista.
Isso significa uma elevação de 3,9 pontos porcentuais. Projeções mais recentes do mercado revelam que o porcentual subirá para 77,5% em 2024 e 80,1% em 2025.
O atual governo foi responsável pela maior expansão nominal do endividamento do Brasil, nos primeiros 14 meses de cada governo. O aumento da dívida foi superior ao ocorrido no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), de R$ 765 bilhões.
Com a revisão da meta fiscal de 2025, a trajetória da dívida bruta do Brasil em relação ao PIB deverá piorar.
A relação dívida/PIB do país atingiu 75,6% em fevereiro, o maior patamar desde junho de 2022, lembra o porta
Nova meta do governo federal
A DBGG é composta pelo governo federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e governos estaduais e municipais. A meta anterior era de um superavit primário de 0,5% do PIB, com margem de tolerância para um saldo positivo de até 0,25%.
A mudança feita pelo governo definiu uma meta de 0%, com margem para um deficit de até 0,25% do PIB.
No governo Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020, a relação dívida/PIB caiu 0,12 ponto porcentual. Durante a pandemia, em outubro de 2020, disparou para 87,7% do PIB.
Em 2022, recuou para 71,7%, patamar menor do que quando ele assumiu, que era de 75,3%. A diminuição ocorreu porque, apesar do crescimento de R$ 339 bilhões na dívida, o PIB teve um crescimento maior, o que diminuiu a relação dívida/PIB.
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