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A manipulação dos rótulos: Como a direita é marginalizada no discurso político brasileiro

Por Alan Fardin
Nos últimos anos, temos observado uma tendência crescente em setores da imprensa e entre militantes de partidos de esquerda em rotular direitistas e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro como “extrema-direita”. Essa classificação não apenas desqualifica uma parcela da população, mas também busca marginalizar os valores conservadores que muitos brasileiros defendem. Essa ação orquestrada visa deslegitimar a oposição, sugerindo que esses grupos operam fora dos limites legais e defendem ideias subversivas.
O que não é amplamente discutido é a ruptura no chamado “teatro das tesouras”, onde partidos como o PT e o PSDB fingiam estar em lados opostos do espectro político, mas muitas vezes agiam em consonância com interesses comuns. Durante anos, os tucanos foram vistos como uma direita moderada, mas sua agenda progressista muitas vezes coincidia com a esquerda. Essa é a única direita que os militantes aceitam como “legalista”, pois ela participa do mesmo jogo e se mostra permissiva aos interesses da esquerda.
Por outro lado, a verdadeira direita brasileira, que se alinha com os princípios da direita internacional, é frequentemente marginalizada. Por serem antagonistas genuínos da esquerda, esses grupos são menos suscetíveis às influências globalistas, o que os torna alvos de descrédito. Assim, quando vemos um político sendo rotulado de extrema-direita no Brasil, geralmente estamos diante de alguém com valores profundamente enraizados, que defende as bandeiras da direita mundial.
É fundamental reconhecer essa dinâmica para compreender o cenário político brasileiro contemporâneo. A tentativa de manchar a imagem de conservadores e apoiadores de Bolsonaro não é apenas uma estratégia de deslegitimação, mas também uma forma de manter o status quo. Ao classificar a direita verdadeira como extremista, impede-se um debate aberto e honesto sobre os valores que muitos brasileiros compartilham e desejam ver representados na política.
Portanto, é crucial que a sociedade questione esses rótulos e busque entender as verdadeiras motivações por trás dessas classificações. Somente assim poderemos garantir um espaço democrático onde todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas, sem preconceitos ou manipulações ideológicas.

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