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Incêndios transformam Pantanal em cemitério de animais a céu aberto

Bioma teve pior junho da história em termo de queimadas
Os incêndios que há mais de três meses atingem o Pantanal transformaram o bioma em uma espécie de cemitério a céu aberto. Segundo o Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap), cobras, jacarés e anfíbios são maioria entre os animais mortos.
O fotógrafo de natureza Araquém Alcântara documentou as cicatrizes deixadas pelo fogo na fauna e na flora do Pantanal. Ele esteve no bioma para registrar os incêndios, que já destruíram mais de 5% da área meste ano.
As imagens mostram carcaças queimadas de cobras e jacarés, que evidenciam a devastação. As serpentes e os jacarés são especialmente vulneráveis às chamas por rastejarem, já que são atingidos mais rápido pelo fogo. Lagartos e anfíbios, como sapos, também estão entre os mais afetados pela chamas.
O Pantanal abriga mais de 2 mil espécies de plantas, 269 peixes, 131 répteis, 57 anfíbios, 580 aves e pelo menos 174 mamíferos. O número de invertebrados é desconhecido.
Pantanal teve pior mês de junho da história em termos de queimadas
Ainda é cedo para estimar o número de animais mortos pelas queimadas no Pantanal. O bioma registrou o pior mês de junho em termos de queimadas desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou o monitoramento, em 1998.
Um estudo realizado em 2020 por 30 pesquisadores de órgãos públicos, universidades e ONGs estimou que, naquele ano, pelo menos 17 milhões de animais vertebrados morreram devido às queimadas.

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