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Governo avalia clima no Senado para antecipar indicação de novo presidente do BC

Ideia da gestão petista é costurar um acordo para a sabatina antes de tornar público o nome escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PTBA), disse nesta terça-feira, 6, que “todo mundo” no Banco Central (BC) “acha melhor” que o governo antecipe a indicação do novo presidente da autarquia, que vai substituir Roberto Campos Neto a partir de 2025.
Wagner, contudo, explicou que não adianta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antecipar a indicação e não houver um acordo nas comissões do Senado para a sabatina do novo nome.
"Hoje, todo mundo no BC, mesmo quem está direção, pelo que ouço, acha melhor indicar. porque um BC trabalha com expectativas
de futuro”, disse Jaques a jornalistas. “Quem está aí [Campos Neto] já vai sair. Então, não se sabe quem vai entrar… Então sigo quem? Se ele fizer a indicação, as pessoas [vão dizer] é a palavra desse aqui é a que está valendo.
“Não tem prazo [para a indicação]“, continuou. “Não é nem o governo que quer antecipar, porque, se indicar, vai ter que indicar combinado na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] para fazer [a sabatina]. Se indicar, só adianta só adiante se for combinado para fazer a sabatina, se não, não resolve. Tem que combinar. Pelo que estou sentindo, a maioria das pessoas entende que é bom indicar antes.”
O acordo passa pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pelo presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

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