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Governo Milei registra menor inflação mensal desde janeiro de 2022

O índice de julho (2024) é o mais baixo desde janeiro de 2022, quando a variação mensal foi de 3,9%, e representa uma queda significativa em relação às taxas de dezembro (25,5%) e janeiro (20,6%).
O índice de preços ao consumidor (IPC) da Argentina alcançou 263,4% em julho no acumulado dos últimos 12 meses, marcando a terceira desaceleração consecutiva, informou na última quarta-feira (14/08) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
Em julho, os preços ao consumidor subiram 4% em relação a junho, mostrando uma desaceleração comparada à taxa mensal de 4,6% registrada em junho. Este índice de julho é o mais baixo desde janeiro de 2022, quando a variação mensal foi de 3,9%, e representa uma queda significativa em relação às taxas de dezembro (25,5%) e janeiro (20,6%).
Após a desvalorização abrupta do peso argentino, determinada pelo governo de Javier Milei em dezembro de 2023, seguida por medidas de "choque" econômico, os preços começaram a mostrar uma tendência de queda.
Segundo o relatório oficial divulgado na última quarta-feira (14/08), os bens registraram uma variação de 3,2% em julho, em comparação com junho, enquanto os serviços subiram 6,4%. Em termos interanuais, esses números correspondem a aumentos de 260,5% e 272,6%, respectivamente.
Entre os maiores aumentos registrados em julho, destacam-se os setores de restaurantes e hotéis (6,5%), bebidas alcoólicas e tabaco (6,1%) e habitação, água e eletricidade (6%).
Os alimentos e bebidas não alcoólicas subiram 3,2% em relação a junho e 275,8% no comparativo anual.
O relatório oficial também destacou que a inflação acumulada nos primeiros sete meses do ano atingiu 87%. Em 2023, os preços ao consumidor acumularam um aumento de 211,4%, o maior desde a hiperinflação de 1989-1990.

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