A pesquisa AtlasIntel foi registrada no TSE e entrevistou 1.803 eleitores da capital paulista entre os dias 15 e 20 de agosto
Nova rodada da pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta quarta-feira, 21, mostra uma queda de Guilherme Boulos e Ricardo Nunes e a ascensão de Pablo Marçal na disputa pela prefeitura de São Paulo.
No dia 8 de agosto, Boulos tinha 33% das intenções de voto. Já no levantamento fechado nesta terça, 20, o candidato do PSOL surge com 28,5%. O prefeito Ricardo Nunes, que tinha 25%, agora está com 21,8% das intenções de voto.
A surpresa nesta rodada foi a evolução de Pablo Marçal. O candidato do PRTB saiu de 11%, no dia 8 de agosto, para 16,3% na rodada atual.
Tabata Amaral, do PSB, tinha 11% e agora tem 12%. Datena foi de 9% para 9,5%. Marina Helena, do Novo, tem 4,3%.
Altineu Prazeres, Ricardo Senese e João Pimenta ficaram abaixo de 1%.
Brancos e nulos eram 7% e hoje são 7,1%, segundo o levantamento.
A pesquisa AtlasIntel foi registrada no TSE e entrevistou 1.803 eleitores da capital paulista entre os dias 15 e 20 de agosto — com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95% —, cobrindo, portanto, o debate VEJA e Vote, realizado pela Revista Veja e pela ESPM em parceria com o Paraná Pesquisas e o escritório Bonini Guedes Advocacia. O evento foi marcado pelas ausências de Nunes, Boulos e Datena.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 21. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estão em lados opostos na eterna gangorra dos juros. No evento Macro Day, organizado pelo banco BTG Pactual, o ministro voltou a falar que não existe solução para a economia brasileira que não passe pelo crescimento econômico e que a política monetária está muito restritiva. Haddad afirmou que se o Banco Central errar na calibragem, haverá um aperto além do necessário e o combate à inflação se dará pelo lado da oferta, e não da demanda. Campos Neto participou do mesmo evento e disse que o BC precisa defender decisões técnicas, e não políticas. O presidente da autarquia reconheceu que o cenário externo está “bem melhor” e que o chamado “pouso suave” da economia americana deve prevalecer na condução da política monetária dos Estados Unidos. No Brasil, o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o Brasil tem total condição de cumprir a meta fiscal de déficit zero em 2024 se a compensação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia for aprovada até o dia 11 de setembro. Diego Gimenes entrevista Elena Landau, economista, advogada e ex-diretora de privatizações do BNDES.
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