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A realidade sombria da educação no governo Lula: O que está em jogo?

Nos últimos anos, o Brasil, vem enfrentando uma crise educacional preocupante. O Senador Izalci Lucas (PL´DF) destacou recentemente, em pronunciamento, a situação alarmante do aumento do número de jovens entre 25 e 34 anos que estão fora do sistema educacional e do mercado de trabalho. Segundo ele, a chamada “geração nem-nem”, composta por jovens que não estudam nem trabalham, representa o colapso de uma estrutura que deveria estar preparando o futuro do país. O senador alertou que a taxa de 24% desses jovens é muito superior à média da OCDE, que é de 13,8%, demonstrando a gravidade da situação.
Apesar de uma leve melhora nos últimos sete anos, com uma queda de 5,4 pontos percentuais nesse índice, a realidade ainda é crítica. A negligência educacional no país, segundo o senador, é “quase criminosa”, fruto da falta de investimentos adequados e da má gestão dos recursos públicos. Entre 2015 e 2021, o Brasil foi o segundo país que mais reduziu os investimentos públicos em educação, de acordo com um relatório da OCDE. Enquanto outros países desenvolvidos aumentaram suas aplicações no setor, o Brasil parece ter caminhado na direção oposta.
Izalci Lucas também criticou a estratégia do governo de apostar na inclusão da tecnologia como solução para os problemas do sistema educacional. O Plano Nacional de Escolas Conectadas, que promete conectar todas as escolas até o final do mandato do presidente Lula, é, segundo o parlamentar, uma promessa ambiciosa, mas que esbarra na falta de infraestrutura básica e na gestão ineficiente. A conectividade, por si só, não resolverá a ausência de uma base pedagógica sólida nem a defasagem curricular que afeta milhares de estudantes
Diante desse cenário, o senador defendeu a necessidade de uma verdadeira revolução educacional. Ele sugeriu medidas essenciais, como o aumento de investimentos em educação técnica, a ampliação da carga horária escolar, a qualificação e valorização dos professores, e uma mudança estrutural na forma como o país enxerga a educação. O tempo das soluções paliativas já passou, e, se o Brasil continuar com a diminuição dos investimentos e o sucateamento das escolas, o futuro do país estará cada vez mais comprometido.

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