Defesa de Nikolas Ferreira escolhe Alckmin como testemunha em ação movida por Lula
A defesa de Nikolas Ferreira, deputado federal pelo PL de Minas Gerais, optou por uma estratégia surpreendente ao incluir Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, como testemunha em uma ação judicial em que Ferreira enfrenta acusações de injúria. A acusação,
originada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e direcionada ao Supremo Tribunal Federal (STF), baseia-se em declarações feitas por Ferreira em 2023, onde ele se referiu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “ladrão”.
A apresentação do nome de Alckmin, uma figura política histórica e ex-presidente do PSDB, foi feita pela defesa do parlamentar na última terça-feira. Os advogados de Ferreira defendem que suas críticas direcionadas ao presidente estão protegidas pela imunidade parlamentar, a qual assegura liberdade de expressão aos parlamentares em suas funções legislativas.
Os advogados de Ferreira miram em estabelecer um paralelo com declarações feitas por Alckmin em dezembro de 2017, quando o então candidato a presidente pelo PSDB criticou duramente Lula e o PT, ligando-os a crimes de corrupção. “Lula é o retrato do PT, um partido
envolvido em corrupção sem compromisso com ética e limites”, declarou Alckmin na época.
Além de Alckmin, a defesa de Ferreira incluiu testemunhas de renome no cenário político brasileiro, como o ex-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o deputado federal Luís Tibé, evidenciando uma defesa robusta e estratégica.
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