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Drone com câmera termal reforça policiamento do Batalhão Rural do Distrito Federal

 
Distrito Federal (PMDF) recebeu um novo drone para reforçar as operações junto à população. O equipamento possui câmera termográfica de alta resolução, capaz de capturar detalhes nítidos de pessoas e objetos em locais de baixa luminosidade, como no período noturno e em meio à vegetação. A tecnologia permite que os policiais tenham melhor visibilidade em áreas remotas, podendo atuar com maior precisão e agilidade.
O novo aparelho é do modelo Mavic 2 Enterprise Advanced, fabricado pela empresa de tecnologia DJI, e conta com câmeras duplas (visual e termográfica), zoom digital, transmissão de vídeo em HD e detecção de obstáculos omnidirecionais, que evita colisões com outras naves e animais. O BPRural já utiliza drones para o gerenciamento das operações desde 2018 e, com a nova aquisição, passa a contar com cinco dispositivos.
Apenas policiais capacitados pelo Batalhão de Aviação Operacional (BAvOp) podem pilotar as naves. No treinamento, eles são preparados para operar o drone sem que o objeto interfira no curso de outras aeronaves que estejam voando em Brasília, seguindo as normas da regulação de aviação civil, estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
“Nós já vínhamos utilizando os drones para entregar um serviço com maior qualidade para a comunidade em operações policiais e em grandes eventos. Agora, com o drone com câmera termográfica, poderemos fazer a busca de indivíduos durante à noite e em matas, o que é um importante incremento ao nosso serviço em campo”, explica o terceiro-sargento do BPRural Elan Nunes, um dos militares capacitados para pilotar os equipamentos.
As câmeras térmicas formam imagens a partir da radiação infravermelha emitida por pessoas, animais e objetos, que são invisíveis ao olho humano. “É um aparelho furtivo, de 1,1 kg, que entrega imagem em tempo real com qualidade, capacidade de bateria e autonomia adequados ao patrulhamento rural”, detalha o terceiro-sargento.
Segundo Elan Nunes, a funcionalidade poderá ser aplicada em diversas ocasiões e em toda a área rural do Distrito Federal, que representa cerca de 70% do território total. Ele cita como exemplo o monitoramento da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto e da Estação de Tratamento de Água Rio Descoberto (ETA RD).
“É uma região em que é proibida a entrada de pessoas alheias à atividade de captação de água, devido ao risco de acidentes e, principalmente, de contaminação da água que abastece 60% das residências do DF. Ainda assim, muitas pessoas entram aqui; e, com o drone, podemos localizá-las com maior eficácia e evitar quaisquer problemas”, observa.

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