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Sob temor, Brasil acende alerta e aciona tropas militares na fronteira

 
Por Raul Holdfer Nascimento
Governo brasileiro sinaliza tensão sobre momento ditatorial na Venezuela no comando de Nicolás Maduro, aliado de Lula.
O Brasil está em alerta após o aumento das tensões regionais em decorrência do isolamento do regime de Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, que recentemente venceu uma eleição cercada de acusações de fraude. O temor entre diplomatas e militares brasileiros é que, sem uma resposta firme da comunidade internacional, Maduro possa tentar concretizar uma de suas promessas de campanha: a anexação da região de Essequibo, território atualmente sob controle da Guiana.
Durante a campanha, Maduro prometeu expandir o território venezuelano por meio de uma invasão à Guiana, o que gerou preocupação na América do Sul. No passado, o Brasil e a Colômbia atuaram para evitar que o conflito escalasse. Agora, com as relações diplomáticas regionais fragilizadas, o risco de Maduro levar adiante seus planos expansionistas parece mais iminente.
O ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Monteiro, afirmou que as Forças Armadas estão em alerta na fronteira com a Venezuela, prontos para agir caso a situação se agrave. A medida preventiva busca evitar qualquer desestabilização na região que possa afetar a segurança nacional.
A escala ditatorial será um dos principais temas abordados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua reunião com o presidente do México, López Obrador. Lula está no México para a posse de Claudia Sheinbaum, a nova presidente mexicana.
Embora Sheinbaum tenha declarado que não pretende interferir em assuntos internos da Venezuela, Lula defende que o ímpeto expansionista de Maduro exige uma ação diplomática coordenada entre Brasil, Colômbia e outros países influentes da região.
A situação diplomática da Venezuela segue cada vez mais delicada. Maduro rompeu relações com Argentina e Uruguai, e recentemente criticou publicamente o Brasil por não reconhecer sua questionável vitória eleitoral.


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