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Talibã pede participação na cúpula dos BRICS

O grupo extremista islâmico busca representação na reunião do BRICS, mas ainda não recebeu confirmação dos países membros.
O grupo extremista islãmico Talibã, que atualmente controla o Afeganistão, fez um pedido formal para participar da 14ª cúpula dos BRICS, que ocorrerá de 22 a 24 de outubro em Kazan, na Rússia. A solicitação foi confirmada na semana passada por Muhammad Suhail Shaheen, chefe do gabinete político do grupo, em entrevista à agência de notícias russa Sputnik.
O vice-primeiro-ministro afegão, Abdul Ghani Baradar, manifestou interesse em representar o Talibã no evento, de acordo com informações divulgadas por Shaheen. O pedido oficial foi encaminhado ao conselheiro presidencial russo, Yuri Ushakov.
Shaheen justificou a solicitação argumentando que a participação do Talibã na cúpula é crucial para que o grupo possa expressar suas posições em temas de relevância global. “Nós somos vítimas de uma campanha de difamação promovida por alguns veículos de mídia. É essencial para nós participar de uma cúpula e fórum como este para apresentar nossas opiniões e postura sobre os assuntos discutidos”, declarou Shaheen.
Desde que reassumiu o poder no Afeganistão, o Talibã tem enfrentado críticas internacionais por inúmeras violações graves de direitos humanos, incluindo a repressão às mulheres e diversas torturas por eles praticadas contra críticos.
Até o momento, o pedido do Talibã não recebeu resposta oficial dos países que integram o bloco dos BRICS. A cúpula deste ano ocorre em um contexto de crescente interesse internacional pelo grupo, que recentemente anunciou a ampliação de seus membros, com a inclusão de países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Etiópia e Egito.
A cúpula dos BRICS reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e será realizada na cidade russa de Kazan. O encontro deverá abordar uma série de questões econômicas, estratégicas e políticas de interesse global. O objetivo do bloco é minar o poderia americano e destruir a economia lastreada no dólar.
Revista Time Line

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