A parlamentar questiona a participação de Lula na procissão católica e gera controvérsia ao sugerir que Bolsonaro, conhecido por seu vínculo evangélico, também deveria ter o direito de carregar a imagem sacra.
A líder da minoria na Câmara, Bia Kicis (PL-DF), suscitou polêmica ao questionar a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Círio de Nazaré, destacando um contraste com a proibição imposta a Jair Bolsonaro, seu aliado político, em 2022.
Ao enviar um ofício à Arquidiocese de Belém, Kicis apontou a discrepância no tratamento dado a Lula, que carregou a imagem de Nossa Senhora durante a romaria fluvial, em comparação com Bolsonaro, cuja permissão foi negada sob o argumento de que o evento deveria permanecer isento de conotações políticas.
Apesar de se declarar católica, Bia Kicis levanta uma questão que parece contrariar os princípios religiosos de grande parte dos evangélicos, grupo ao qual Bolsonaro é fortemente associado, que historicamente rejeitam a veneração de imagens sacras. No entanto, a parlamentar insiste na defesa do direito de Bolsonaro participar mais ativamente da procissão, evocando a necessidade de critérios claros por parte da Igreja.
Esse movimento de Kicis, ao cobrar explicações da Arquidiocese, soa como uma tentativa de politizar a situação e questionar a autoridade católica, já que seu alinhamento com Bolsonaro – um protestante notório ou de fachada – parece revelar mais um oportunismo político do que uma preocupação genuína com a tradição religiosa.
A líder da minoria na Câmara, Bia Kicis (PL-DF), suscitou polêmica ao questionar a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Círio de Nazaré, destacando um contraste com a proibição imposta a Jair Bolsonaro, seu aliado político, em 2022.
Ao enviar um ofício à Arquidiocese de Belém, Kicis apontou a discrepância no tratamento dado a Lula, que carregou a imagem de Nossa Senhora durante a romaria fluvial, em comparação com Bolsonaro, cuja permissão foi negada sob o argumento de que o evento deveria permanecer isento de conotações políticas.
Apesar de se declarar católica, Bia Kicis levanta uma questão que parece contrariar os princípios religiosos de grande parte dos evangélicos, grupo ao qual Bolsonaro é fortemente associado, que historicamente rejeitam a veneração de imagens sacras. No entanto, a parlamentar insiste na defesa do direito de Bolsonaro participar mais ativamente da procissão, evocando a necessidade de critérios claros por parte da Igreja.
Esse movimento de Kicis, ao cobrar explicações da Arquidiocese, soa como uma tentativa de politizar a situação e questionar a autoridade católica, já que seu alinhamento com Bolsonaro – um protestante notório ou de fachada – parece revelar mais um oportunismo político do que uma preocupação genuína com a tradição religiosa.
Oficiei a Arquidiocese de Belém do Pará para explicar o tratamento díspar dado ao Lula e ao então Presidente @jairbolsonaro no círio fluvial de Nazaré. Afinal, a imagem pode ou não ser tocada pelo Presidente? pic.twitter.com/haCwuXsi5w
— Bia Kicis (@Biakicis) October 15, 2024
A parlamentar insiste na criação de regras rígidas sobre quem pode manusear a imagem, alegando que apenas membros do clero deveriam ter essa permissão, mas o foco de sua crítica parece estar menos na manutenção da reverência religiosa e mais em alfinetar a permissividade com a figura de Lula.
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