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Imóveis luxuosos em Brasília abrigam oficiais de alta patente, enquanto a sociedade paga a conta.

 
Uma polêmica envolvendo generais do Exército Brasileiro e suas luxuosas residências em Brasília veio à tona em publicação do colunista Cleber Lourenço, da revista Fórum. Baseado em dados obtidos via Lei de Acesso à Informação, Lourenço revelou detalhes sobre as oito mansões ocupadas por oficiais de alta patente no Setor Militar Urbano, na exclusiva Quadra Residencial de Generais. Além do tamanho das propriedades, o jornalista destacou o valor irrisório que os militares pagam pela ocupação desses imóveis de alto padrão.
Tamanho das mansões e luxo no Setor Militar Urbano
Segundo o colunista, as residências dos generais em Brasília são verdadeiros palácios. Os imóveis variam entre 697 m² e 790 m², todos com vastos jardins, quadras esportivas e outras comodidades que oferecem conforto extremo aos seus ocupantes. Essas propriedades são destinadas exclusivamente a oficiais de alta patente, configurando um verdadeiro privilégio em uma das áreas mais nobres da capital federal.
Taxa de ocupação irrisória
O ponto mais criticado por Cleber Lourenço é o valor pago pelos generais para ocupar essas mansões. O Exército desconta apenas 6,5% do soldo de cada oficial como taxa de ocupação, um valor considerado muito baixo, especialmente em comparação com o tamanho das propriedades e o custo elevado de manutenção. O uso de recursos públicos para manter esse tipo de moradia para uma elite militar tem gerado controvérsias, com muitos questionando a necessidade e o custo-benefício desse modelo.
Falta de transparência
Outro ponto levantado no texto de Lourenço é a falta de transparência em relação aos ocupantes dessas mansões. Embora as informações sobre as propriedades em si sejam públicas, os nomes dos militares que moram nelas são mantidos sob sigilo. O Exército alega que essa medida é necessária para proteger a segurança dos oficiais. No entanto, essa justificativa aumenta as críticas sobre a falta de clareza nos gastos totais e no privilégio oferecido a uma pequena parcela do corpo militar.
Críticas sobre gastos públicos
Além das atuais mansões, Lourenço menciona que o Exército já planeja a construção de mais residências para oficiais de alta patente, o que deve aumentar as críticas. Em um momento de crise fiscal e exigências de corte de gastos públicos, a manutenção dessas propriedades de luxo com dinheiro público se torna cada vez mais questionada. Para muitos, o baixo custo de ocupação, aliado à falta de transparência nos gastos, sugere um uso ineficiente dos recursos públicos em benefício de poucos.

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