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Itamaraty condena operação de Israel no Líbano, e silencia sobre Irã

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores instou Israel a "interromper imediatamente" as incursões contra o Hezbollah no sul do Líbano
O Itamaraty afirmou na terça-feira, 1º, acompanhar “com grave preocupação” a operação terrestre do Exército israelense no sul do Líbano contra o Hezbollah, instando Israel a “interromper imediatamente” as incursões no país vizinho e os ataques aéreos.
A nota do Ministério das Relações Exteriores, no entanto, não menciona o ataque do Irã, aliado de Lula, a Israel, no qual cerca de 180 mísseis foram lançados contra o território israelense.
O Itamaraty afirmou na terça-feira, 1º, acompanhar “com grave preocupação” a operação terrestre do Exército israelense no sul do Líbano contra o Hezbollah, instando Israel a “interromper imediatamente” as incursões no país vizinho e os ataques aéreos.
A nota do Ministério das Relações Exteriores, no entanto, não menciona o ataque do Irã, aliado de Lula, a Israel, no qual cerca de 180 mísseis foram lançados contra o território israelense.
Eis a íntegra do comunicado:
O governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, a realização de operações militares terrestres do exército de Israel no Sul do Líbano, em violação ao direito internacional, à Carta da ONU e a resoluções do Conselho de Segurança. Também deplora a continuidade dos ataques aéreos israelenses a várias regiões do país, que provocaram, desde o passado dia 17, a morte de mais de 1000 pessoas, incluindo 2 adolescentes brasileiros e seus pais, assim como um saldo de milhares de feridos.
Ao reafirmar a defesa do pleno respeito à soberania e à integridade territorial do Líbano, o Brasil insta Israel a interromper imediatamente as incursões terrestres e os ataques aéreos a zonas civis densamente povoadas naquele país.
O governo brasileiro renova, ainda, apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam máxima contenção e para que alcancem, com a máxima urgência, cessar-fogo permanente e abrangente.
Recorda a necessidade de cumprimento da Resolução 1701 (2006) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em particular, o chamado à completa cessação de hostilidades entre Israel e o Hezbollah e ao respeito à Linha Azul, bem como conclama a comunidade internacional para que se valha de todos os instrumentos diplomáticos à disposição a fim de conter o agravamento do conflito.
A Embaixada em Beirute continua a monitorar a situação dos nacionais no Líbano, em contato permanente com os brasileiros no país, aos quais continua a prestar assistência consular emergencial. O Itamaraty e o Ministério da Defesa organizam conjuntamente a realização de voo de repatriação para retirada de brasileiros.
O governo brasileiro reitera o alerta para que todos deixem as áreas conflagradas, sigam as orientações de segurança das autoridades locais e, para os que disponham de recursos para tanto, procurem deixar o território libanês por meios próprios. O aeroporto de Beirute continua em operação para voos comerciais.

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