Dados divulgados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Imazon) revelam que a Amazônia enfrentou, em outubro, o quinto mês consecutivo de aumento no desmatamento e na degradação florestal causada por queimadas e extração madeireira.
Segundo o instituto, o ritmo acelerado das queimadas é o principal responsável pelo agravamento da situação. “Por causa das queimadas, a degradação explodiu e chegou à média de 10.000 campos de futebol afetados por dia entre janeiro e outubro, o pior cenário em 15 anos”, informou o Imazon.
Degradação em alta
Em outubro de 2024, a Amazônia registrou 6.623 quilômetros quadrados de área degradada, o equivalente a quatro vezes a área da cidade de São Paulo. Esse número é quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando a degradação atingiu 1.554 quilômetros quadrados.
Nos primeiros dez meses de 2024, o total de área degradada alcançou 32.869 quilômetros quadrados, uma área equivalente a 21 vezes a cidade de São Paulo. O índice é quase três vezes maior que o recorde anterior, de 11.453 quilômetros quadrados, registrado em 2017.
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