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Gleisi Hoffmann culpa Campos Neto por Dólar a R$ 6

Gleisi Culpa Campos Neto e Faz Declaração Explosiva
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, manifestou-se nesta quinta-feira (28) sobre a recente disparada do dólar, que alcançou a marca histórica de R$ 6. Em uma declaração contundente publicada em suas redes sociais, a parlamentar responsabilizou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por não agir contra a especulação cambial.
A valorização da moeda americana ocorreu logo após a divulgação de medidas econômicas pelo Governo Lula. Na quarta-feira (27), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote de cortes de gastos e uma ampliação na faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para contribuintes. Segundo o governo, as ações buscam ajustar as contas públicas, prevendo uma economia de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026.
Entre as medidas detalhadas, destacam-se:
  • Limitação no crescimento do salário mínimo.
  • Restrição ao abono salarial.
  • Elevação de impostos para os super-ricos.
No entanto, a apresentação do pacote desencadeou movimentos especulativos no mercado financeiro, pressionando ainda mais a cotação do dólar.
Em sua publicação, Gleisi Hoffmann acusou Campos Neto de omissão e criticou duramente a falta de ações do Banco Central para conter a especulação.
“BC de Campos Neto não fez nada para conter a especulação desencadeada desde ontem, que já levou o dólar a R$ 6. Era obrigação da ‘autoridade monetária’ intervir no mercado contra a especulação desde seu previsível início, com leilões de swap, exigência de depósitos à vista e outros instrumentos que existem para isso. É um crime contra o país”, afirmou a parlamentar.
A presidente do PT defendeu que as medidas anunciadas pelo governo, incluindo a isenção de IR para salários de até R$ 5 mil, são acompanhadas por ajustes fiscais que garantem a sustentabilidade da arrecadação.
A escalada do dólar traz uma série de implicações para a economia brasileira, como o aumento nos preços de produtos importados e a pressão inflacionária. A ausência de uma intervenção mais firme do Banco Central no mercado financeiro reforça as incertezas econômicas e aumenta as críticas à gestão de Campos Neto.
Especialistas destacam que a volatilidade cambial pode ser reduzida com ações assertivas, como leilões de swap cambial e outras ferramentas disponíveis para o Banco Central. No entanto, o cenário segue imprevisível, alimentando debates sobre a autonomia do Banco Central e sua condução de políticas monetárias.
A crítica de Gleisi Hoffmann a Campos Neto reflete um cenário de tensões políticas e econômicas em meio à disparada do dólar. Enquanto o governo busca avançar com suas reformas, a instabilidade no mercado financeiro e a alta da moeda americana colocam desafios adicionais à agenda econômica.
Confira:


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