Rogério Marinho denuncia abuso de autoridade e falta de imparcialidade no Supremo
O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, levantou sérias críticas à condução do inquérito sobre a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, presidido por Alexandre de Moraes. Segundo Marinho, o ministro não possui condições de julgar o caso, já que se declara vítima no processo. “Não há imparcialidade em quem se afirma vítima”, afirmou o parlamentar, destacando a clara parcialidade que compromete a credibilidade do julgamento.
Marinho apontou práticas consideradas abusivas por parte do STF, comparando-as às críticas feitas à Lava Jato, como prisões prolongadas e buscas fora do escopo processual. Para ele, há uma tentativa de ligar o ex-presidente Jair Bolsonaro a ações golpistas, o que não encontra respaldo nas provas apresentadas. “Os diálogos mostram que o presidente sempre defendeu atuar dentro das ‘quatro linhas da Constituição’”, reforçou.
O senador ainda qualificou os investigados como “aloprados” e criticou o que chamou de estado de exceção no Brasil. As ações do STF, segundo ele, apenas reforçam os pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes por abuso de autoridade. "Esse comportamento arbitrário não pode ser tolerado em um país que respeite suas instituições", concluiu.
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