Com o avanço significativo da direita nas eleições municipais de 2024, a esquerda brasileira se viu em estado de alerta e começou a tomar medidas para conter o avanço do conservadorismo no país. O senador Randolfe Rodrigues, que teve 100% de seus pedidos atendidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante o governo Bolsonaro, apresentou uma proposta de mudança nas regras das eleições de 2026, refletindo um receio sobre os senadores que poderão ser eleitos com o apoio de Bolsonaro.
A proposta de Randolfe busca evitar o controle do Senado pela direita, evidenciando a possibilidade de Bolsonaro conseguir eleger um número recorde de senadores, o que poderia desencadear uma série de ações, como o impeachment de Alexandre de Moraes, a obstrução de projetos prejudiciais ao país e a busca por uma renovação no STF.
Atualmente, nas eleições em que dois terços do Senado são renovados, cada eleitor vota em dois candidatos, sendo eleitos os dois mais votados em cada estado. A mudança proposta por Randolfe permitiria que, nas eleições de 2026, quando dois senadores serão eleitos por cada estado, o eleitor tivesse direito a apenas um voto, elegendo os dois candidatos mais bem votados.
A justificativa para a mudança é que, com a regra atual, estados de maioria conservadora tenderiam a eleger dois senadores de direita. Caso a proposta de Randolfe seja aprovada, a divisão dos votos da direita dificultaria a eleição de dois senadores conservadores em estados tradicionalmente conservadores.
Alguns parlamentares alegam que a proposta foi enviada pelo próprio STF, considerando o histórico de Randolfe de ter todos os seus pedidos atendidos pelo Supremo. Eles argumentam que, se um parlamentar de direita apresentasse um projeto semelhante, isso seria visto como um ataque ao estado de direito.
A esquerda, sentindo-se pressionada pelo avanço da direita, busca desesperadamente agir para manter sua influência política no Brasil. Por isso o STF precisa controlar as redes sociais, para que essas informações não chegue a população.
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