O Brasil está enfrentando uma epidemia silenciosa sem precedentes de dengue, que está se tornando uma doença alarmante para toda a população. Só em 2024 mais de 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e aproximadamente 5.900 mortes, registraram o pior surto já documentado no país.
Este número representa um recorde histórico, superando significativamente o pico anterior de 1.688.688 casos confirmados em 2015.
A taxa de incidência da dengue no país atingiu 3.275,9 casos para cada 100 mil habitantes, indicando a ampla disseminação da doença.
Além disso, o número de óbitos relacionados à dengue também foi alarmante, com aproximadamente 5.900 mortes registradas.
Especialistas atribuem esse aumento expressivo de casos e mortes a fatores como mudanças climáticas, crescimento populacional rápido, urbanização desordenada e saneamento precário, que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Diante desse cenário, é fundamental que as autoridades de saúde intensifiquem as medidas de prevenção e controle, incluindo campanhas de conscientização, eliminação de criadouros do mosquito e investimentos em infraestrutura de saneamento básico, para conter a propagação da doença e reduzir o número de casos e óbitos no futuro.
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