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Movimento 'Make UnB Free Again' mobiliza estudantes em defesa de pautas conservadoras


Na Universidade de Brasília (UnB), um grupo estudantil autodenominado "Make UnB Free Again" tem gerado discussões dentro e fora do meio acadêmico. O nome do coletivo faz alusão a slogans utilizados durante o governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e representa, segundo seus integrantes, uma reação àquilo que consideram um ambiente universitário dominado por ideologias de esquerda.
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, os integrantes do movimento afirmam que há uma forte influência de pensamentos marxistas nas práticas acadêmicas da instituição. Liderado por Victor Jansen, de 24 anos, o grupo defende pautas como a garantia da liberdade de expressão para estudantes e professores com posicionamentos conservadores, a proibição de símbolos ligados ao comunismo nos espaços universitários, o combate ao uso de drogas nos campi e a preservação do patrimônio público.
O movimento reúne cerca de 300 pessoas em um grupo no WhatsApp e ganhou visibilidade após uma intervenção realizada em 14 de março. Na ocasião, membros do coletivo apagaram pichações que criticavam o ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo um grafite que o retratava morto, acompanhado da frase “sem anistia”. Em seu lugar, foram afixados cartazes com mensagens de apoio a Bolsonaro e à bandeira de Israel.
A ação repercutiu no meio político, especialmente entre parlamentares ligados ao Partido Liberal (PL). O deputado distrital Thiago Manzoni manifestou publicamente seu apoio a Victor Jansen, enquanto o deputado federal Hélio Negão apresentou o Projeto de Lei 1463/2025, que propõe punições mais rigorosas para o tráfico e, posteriormente, o consumo de drogas em instituições de ensino superior.
O episódio reacende discussões sobre liberdade ideológica, limites da manifestação política nas universidades e o papel da militância estudantil no cenário atual.

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